AGRICULTURA
Responsável por 14% da safra, Paraná é o segundo maior produtor de soja do Brasil
#souagro| O Paraná é o segundo maior produtor de soja no País, com previsão de colher 20,7 milhões de toneladas na atual safra. Isso representa 14% da produção nacional que, por sua vez, responde por quase 40% do que é produzido da oleaginosa no mundo.
A análise faz parte do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 10 a 16 de fevereiro. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
A expectativa para a atual safra é que sejam produzidos 383 milhões de toneladas de soja no mundo. Como principal produtor, o Brasil deve contribuir com 152,8 milhões de toneladas. Os Estados Unidos ocupam a segunda colocação, com 116 milhões de toneladas, seguidos da Argentina, com 40 milhões de toneladas. Os três países são responsáveis por mais de 80% da oleaginosa produzida no mundo.
Além de liderar a corrida produtiva, o Brasil é também o maior exportador. Para este ano, o volume do produto enviado ao exterior deve ultrapassar 90 milhões de toneladas.
A produção paranaense, projetada até agora em 20,7 milhões de toneladas, já começou a ser colhida. Nesta semana, houve um avanço nos trabalhos. Estima-se que aproximadamente 7% da área de 5,7 milhões de hectares já foi colhida, o que equivale a 287 mil hectares.
- Inteligência artificial identifica plantas doentes por captura de estímulos cerebrais
- Sem glúten, farinha de arroz é alternativa saudável e econômica
MILHO E SOJA
Na última semana, mais de 210 mil hectares de terras foram semeados com milho no Paraná. Isso representa 12% dos 2,6 milhões de hectares esperados. As condições de campo até agora são favoráveis, o que deve ajudar na evolução do plantio.
O boletim registra ainda que, prestes a completar um ano, a guerra na Ucrânia tem provocado grande volatilidade nos preços internacionais do trigo. Tanto a produção na região do conflito quanto os desdobramentos dos acordos de exportação de grãos devem continuar a impactar os preços em 2023.
(Com AEN)