Foto: AEN

“É uma preocupação e pode gerar muitos prejuízos ao setor produtivo”, diz POD sobre restrição de caminhões na BR-277

Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| Desde o ano passado a gente tem acompanhado aqui no Sou Agro toda situação da tragédia que atingiu a BR-376 após deslizamentos de terras por conta das chuvas que terminou com a morte de duas pessoas. Inclusive a rodovia precisou ser interditada para o trabalho dos bombeiros em busca por vítimas e também para retirada da terra e o risco de novos deslizamentos. De lá para cá, as obras estão a todo vapor na região, mas isso atrelado a grande movimentação nas rodovias, tem gerado restrições da passagem de caminhões na BR-277, principal ligação aos Porto de Paranaguá, trazendo reflexos diretamente ao agronegócio.

Inclusive publicamos aqui no Sou Agro que o Governo do Paraná, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) e da Portos do Paraná, decidiu em reunião com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) pela continuação da restrição de tráfego pesado em finais de semana na BR-277, na Serra do Mar, em fevereiro, inclusive no Carnaval.

 

Preocupação que resultou em uma reunião importante para tentar evitar prejuízos ao setor produtivo: “Com relação aos bloqueios parciais na BR-277 e na serra estiveram reunidos essa semana integrantes da OCEPAR e do DER para discutir esse importante assunto. Nós que representamos o setor produtivo também temos uma preocupação muito grande acerca desse assunto”, disse Alci Rotta Junior, 2º vice-presidente do POD (Programa Oeste em desenvolvimento).

Nessa reunião foi sugerido diminuir a restrição de 10 horas para sextas-feiras e pré-feriado, afinal a nova informação é que os bloqueios permanecem durante todo mês de fevereiro.

“A data para nós ela é muito elástica, nós realmente esperamos que esse cronograma seja antecipado. Nós estamos na iminência de uma colheita de uma super safra e também de escoamento de parte dela até o porto e os grandes centros compradores. Isso é uma preocupação porque pode gerar muitos prejuízos ao setor produtivo, muitos danos econômicos né? Pela demora até a chegada do destino e também pela demora na liberação dos navios e cumprimentos dos contratos”, detalha Alci.

 

Esta grande preocupação se dá, pois, o escoamento pelas rodovias ainda é o principal modelo para levar a produção do Oeste paranaense para o Porto de Paranaguá.

“Nós sabemos que a nossa região ela depende quase que exclusivamente desse modal. É claro que no futuro existe a previsão de uma nova ferrovia, a Nova Ferroeste capaz de realmente atender toda a nossa demanda, né? A nossa capacidade produtiva, reduzindo custos e diminuindo o tempo até esses principais pontos de escoamento”, finaliza Alci.

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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