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SEGURANÇA

Polícia investiga materiais estranhos encontrados em embalagem de molho de tomate

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Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| Já imaginou comprar um molho de tomate e na hora de utilizar para cozinhar encontrar algo estranho dentro da embalagem? Pois foi justamente o que aconteceu com vários consumidores no Rio Grande do Sul, segundo a Polícia Civil.

A Polícia Civil da cidade de Viamão, instaurou inquérito policial para apurar ocorrências registradas por consumidores que compraram os molhos prontos de tomate e encontraram materiais estranhos dentro das embalagens. Os produtos foram comprados em diversos estabelecimentos.

 

De acordo com a delegada Jeiselaure Rocha de Souza, titular da 1ª DP de Viamão, já chegaram ao conhecimento Polícia Civil fatos ocorridos também em outros municípios. Há relatos de famílias que chegaram a consumir parte do produto antes de constatar a presença dos corpos estranhos, pois compraram embalagens contendo mais de 1kg do produto. Ainda segundo a delegada, já foram adotadas providências junto à Vigilância Sanitária e estabelecimentos comercias, orientando os consumidores para que observem as condições do produto.

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Nos próximos dias serão ouvidas as vítimas e donos dos estabelecimentos comerciais. Também já foram solicitadas informações à empresa responsável pelo molho de tomate, e também foram feitos os demais encaminhamentos às autoridades. Informações como local de compra e lote da mercadoria são importantes, assim como o registro das ocorrências policiais por parte dos consumidores para apuração dos fatos.

Os produtos apresentados são impróprios para consumo e serão encaminhados para perícia, sendo preciso analisar o contexto do processo de produção das unidades colocadas à disposição dos consumidores.

A delegada Jeiselaure afirma que a investigação está sendo tratada com prioridade, tendo em vista que é uma marca amplamente comercializada nas redes de varejo e atacado de alimentos. A ação investiga a possibilidade de crimes contra as relações de consumo e também questões sanitárias e ambientais.

(PC/RS)

(Débora Damasceno/Sou Agro)