Com impulso do cooperativismo, Paraná vai ampliar presença nos mercados globais
Com ajuda do cooperativismo, a agropecuária do Paraná deve crescer ainda mais nos próximos anos e se fortalecer no mercado global. A avaliação foi feita pelo secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, no Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, no Centro de Eventos Agrária, em Entre Rios, Distrito de Guarapuava, na região Centro-Sul do estado.
Aproximadamente 1,7 mil pessoas participaram do encontro organizado pelo Sistema Ocepar, que reuniu representantes das cooperativas de todas as regiões para celebrar as conquistas do ano no setor.
Ortigara destacou a necessidade de investir cada vez mais em um ambiente favorável aos negócios e aos propósitos das cooperativas. “Tenho o privilégio de acompanhar esse movimento das nossas cooperativas há mais de 50 anos. Eu sei do esforço feito por todos para evoluir. Fomos capazes de nos reinventar, investir pesado em capacitação. Os resultados, por óbvio, aparecem”, destacou.
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Ele também falou das boas expectativas para o desenvolvimento da agropecuária paranaense. “Sou otimista quanto ao agro. Basta seguir nesse ritmo, investindo, trazendo inovação, conhecimento. Nós podemos crescer cerca de 7 milhões de toneladas de proteínas animais nos próximos 10 anos”, disse.
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Os resultados do cooperativismo em 2022 mostram a força desse setor no Paraná – em todo o Estado, são 225 cooperativas de diferentes setores, como agro, crédito e saúde.
Segundo o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, 64% do que se produz no Paraná vêm das cooperativas. “Isso é um orgulho e uma responsabilidade”, disse. Neste ano, a entrada de cooperados no Paraná aumentou quase 15%. Assim, o total passou de 2,7 milhões para 3,1 milhões de trabalhadores nesse setor. E o faturamento cresceu 22%. “Foram mais de 10 mil oportunidades de emprego”, afirmou.
Um dos principais temas tratados no encontro foi a sustentabilidade. Em seu pronunciamento, o presidente da Agrária, Jorge Karl, lembrou os 70 anos de história da cooperativa e o trabalho que a colocou entre as principais do Estado. Ele destacou que a sustentabilidade envolve três pilares: o ambiental, o social e o econômico. “O cooperativismo já faz isso há muito tempo. Sustentabilidade está no nosso DNA”, afirmou.
Com AEN