#souagro| No penúltimo dia de 2022, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um pronunciamento em suas redes sociais falando sobre os resultados do seu mandato e também algumas preocupações de futuro.

“Nós vencemos esses quatro anos com um saldo bastante positivo. Que pese os problemas que nós tivemos, nenhum chefe de Estado tem conhecimento que no Brasil enfrentou algo parecido com isso. Se bem que isso foi enfrentado pelo mundo por causa da pandemia e da guerra deste ano. Do outro lado do mundo, isso influencia na vida de todo o mundo”, disse Bolsonaro.

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Claro que o agronegócio, foi citado muitas vezes ao longo do discurso, afinal o presidente sempre levantou a bandeira do agro e se demonstrou à disposição dos produtores rurais brasileiros.

“Olha a questão do MST. Já foram invasões de terra no meu governo. Agora já estão botando as manguinhas de fora. Já temos visto invasões pelo Brasil. E como é que nós seguramos o pessoal do MST? Não foi pela força. Foi titulando, demos 420 mil títulos para o pessoal que estava ali em assentamentos, que era a força do MST. O pessoal da agricultura familiar é aquele que leva realmente a comida nas feiras para nossa casa. Passamos a declaração de apoio ao Pronaf de R$ 20 para R$ 40 mil.  O mundo todo vem sofrendo com inflação. Nós tomamos a inflação. Tivemos três meses de deflação no Brasil junto com o pagamento, e não na canetada”, explica.

Bolsonaro também defendeu a democracia.

“Nós sempre lutamos por democracia, por liberdade e por respeito às leis. Respeite a Constituição. Eu passei quatro anos, além de trabalhar, obviamente, juntamente com os meus ministros, mostrando a importância da liberdade para a democracia, o oxigênio da democracia e a liberdade em toda a sua plenitude. E a gente não precisa de mais leis. Infelizmente, alguns aí não entende o que é isso, milhões outros aplaudem até quando alguém perde a sua liberdade. Eu lembro, durante os quatro anos que eu não deixei de arrastar multidões pelo Brasil. Hoje o pessoal vê que realmente a liberdade é algo importantíssimo. Eu vejo hoje uma nação que está com medo de mandar usar e tecer um comentário, mandar um emoji e discutir o assunto”, detalhou o presidente.

ASSISTA O PRONUNCIAMENTO COMPLETO:

A questão dos combustíveis também foi citada pelo presidente.

“Zeramos impostos federais de combustíveis. Botamos um teto do ICMS no posto de combustíveis. Hoje temos a gasolina em média 5 R$ em todo o Brasil. Chegou na casa dos R$.  8. Está no orçamento. Tudo previsto para que o ano que vem continue zerado. Mas o novo governo quer que se volte a cobrar os impostos federais a partir de janeiro agora. Então, pelo que tudo indica, a gasolina sobe quase R$ 1 a partir de 1 de janeiro. Também vai aumentar o diesel, o gás de cozinha”, disse Bolsonaro.

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Sobre as mobilizações a favor de Bolsonaro em frente aos quartéis do exército espalhados pelo Brasil, Bolsonaro também se pronunciou.

“E essa marcha atrás de segurança foi para os quartéis. Eu não participei desse movimento. Eu me recolhi porque eu acreditava e acredito que fez a coisa certa de não falar sobre o assunto para não tumultuar mais ainda. A imprensa, sempre ávida para pegar uma palavra errada minha e uma frase fora de contexto para criticar. Então, o que houve pelo Brasil foi a manifestação do povo, que não tinha liderança, não tinha ninguém coordenando os líderes. Movimento de protesto pacífico, ordeiro, seguindo a lei”, disse o presidente.

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(Débora Damasceno/Sou Agro)