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“A previsão é de que o Brasil consuma 25 kg de carne suína por habitante em 2030”, afirma diretor da Frimesa, sobre futuro do setor
Tatiane Bertolino
O consumo de carne suína tem aumentado ano a ano, principalmente por ser um tipo de carne mais acessível ao consumidor. E por isso o futuro promete mais. É o que afirma o diretor-executivo da Frimesa, Elias Zydek.
“A previsão é de que o Brasil consuma 25 kg de carne suína por habitante em 2030. Vem crescendo, era de 15 kg, já passou para 18,1 kg per capita e deve crescer ainda mais”.
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Esse acréscimo ocorreu porque o Brasil veio de uma crise econômica e depois passou pela pandemia. O poder aquisitivo das pessoas diminuiu e por isso o porco passou a fazer parte da mesa dos brasileiros com mais frequência. O grande desafio, com este boom do consumo, é conseguir produzir mais. “O setor precisará produzir um milhão e meio de toneladas a mais daqui a 10 anos, por conta de todos esses fatores. Dificilmente a carne de boi vai diminuir muito de preço, então o consumidor vai migrando”, comenta.
Mas pelo menos para o ano que vem a previsão é de que a produção anual seja de 5 milhões de toneladas, assim como em 2022. Neste ano, houve crescimento de 4% em relação a 2021. O que “empaca” o produtor rural é o custo de tudo isso. “Para o ano que vem, não devemos crescer muito no setor. Isso por que o custo de produção esteve muito alto e continua, por conta dos valores dos insumos da ração. Houve muita desistência de produtor rural e esse é um dos grandes desafios do setor”, conclui.
