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Vacinação contra a febre aftosa é prorrogada em vários estados; PR é livre da imunização

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| O Paraná, junto com Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia, parte do Amazonas e do Mato Grosso e Santa Catarina, são estados livres da vacinação contra febre aftosa. Mas ainda há imunização no restante do país.

Por conta disso, a segunda etapa da campanha que está acontecendo e terminaria nesta quarta-feira (30), foi prorrogada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O novo prazo será até 17 de dezembro de 2022, podendo a declaração da vacinação pelo produtor ser realizada até dia 24 de dezembro. A expectativa é vacinar uma média de 161 milhões de animais.

A medida foi definida após solicitação de alguns estados, motivadas, em parte, pela a aprovação e liberação de lotes de partidas de vacina contra a febre aftosa ao final da etapa. “A ampliação do prazo foi definida para evitar transtornos ao produtor e evitar prejuízos à cobertura vacinal”, explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Geraldo Moraes.

A vacinação ocorre em animais de até 24 meses em dez estados (AL, AM, CE, MA, PA, PB, PE, PI, RR e RN), conforme o calendário nacional de vacinação.

Já nas 11 unidades da Federação (BA, ES, GO, MG, MS, MT, RJ, SE, SP, TO e DF), que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA), a vacinação é para bovinos e bubalinos de todas as idades.

 

As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

Além da vacinação, os produtores devem fazer a comprovação junto ao órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração da vacina pode ser entregue de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados.

Em caso de dúvidas, a orientação é para que procurem o órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado.

MAIS ESTADOS DEVEM GANHAR CERTIFICADO LIVRE DE VACINAÇÃO

Em maio deste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou que depois desta segunda etapa da campanha, irá suspender a vacinação em sete unidades da federação. São elas: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Distrito Federal e todo o estado do Mato Grosso.

(Com Mapa)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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