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“Nenhum governo vai dar um tiro no pé e atingir o agronegócio de forma negativa”, diz FGV Agro sobre próximo presidente

Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| O Conselho Superior do Agronegócio ( COSAG) se reuniu pela primeira vez após o resultado das eleições presidenciais do último dia 30. O encontro teve a participação de integrantes do Conselho Superior de Estudos Nacionais e Política (COSENP).

O cientista político Murillo de Aragão participou da reunião de forma online. Ele disse que o agronegócio terá o desafio de reconstruir o diálogo com o novo governo. Mas, diferentemente de 2003, ano do primeiro mandato de Lula, hoje a bancada agropecuária no Congresso é forte e articulada. E, por causa desta força, é pouco provável que ocorram retrocessos no agro.

 

O presidente do Cosag defende o agro como importante relação internacional: “O Agro deve ser usado como política de relações internacionais, porque o agro brasileiro foi quem minimizou os efeitos da pandemia e muitos países pobres que não tinham alimentos para ser comprados. Então, eu acho que quando se busca a eliminação da pobreza em alguns países, o alimento é fundamental”, diz Jacyr Costa Filho, Presidente do Cosag.

Já Michel Temer, presidente do Cosenp, acredita que o diálogo vai ter que ocorrer porque o agro é fundamental para o Brasil.

“O novo governo vai conversar com a Agro tenho absoluta convicção de que não haverá radicalizações. Precisamente por esta premissa que levantei. Ou seja, o agro é fundamental para a governabilidade, porque é ele quem exporta muito e, portanto, muitas. Muitas vezes segura o PIB e o Produto Interno Bruto brasileiro. Eu acho que diálogo haverá. Não há dúvida”, disse Michel.

 

“O Brasil é uma solução para esse problema da segurança alimentar, a segurança energética, as mudanças climáticas”, Explica Ariovaldo Zani, Vice-presidente executivo do Sindirações.

O coordenador da FGV Agro também acredita que o agronegócio é fundamental para a evolução brasileira e que o novo governo deverá manter boas relações com o setor.

“Nenhum governo consciente ou inteligente vai dar um tiro no pé, vai atingir o agronegócio de forma negativa. Vamos resolver os temas que estão aí pendurados. A questão da sustentabilidade, propriedade  privada, direito constitucional, são temas que estão pendurados e têm que ser compreendidos pelo novo governo, porque se não forem compreendidos é dar um tiro no pé, o Brasil perde um momento na história da humanidade espetacular para nós”, disse Roberto Rodrigues, Coordenador  da FGV Agro.

(Com Terra Viva)

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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