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SEGURANÇA

Barco do crime: agrotóxicos ilegais são apreendidos em rio no Oeste do PR

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Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| Os criminosos estão utilizando todas às possibilidades para tentar contrabandear agrotóxicos. Na semana passada já havíamos mostrado aqui no Sou Agro que a Polícia Federal realizou uma operação com foco em desarticular uma organização criminosa que vinha atuando na importação, transporte e venda de cigarros e agrotóxicos contrabandeados em todo país, mas que tinha sede do Oeste do Paraná.

Mas os flagrantes de agrotóxicos ilegais continuam ocorrendo na região Oeste do estado, não há confirmação se este caso tem ligação com a quadrilha, mas o fato é que o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON) e a Polícia Federal apreenderam 220 litros do produto dentro de um barco em um rio na cidade de Pato Bragado.

 

 

A ação ocorreu durante patrulhamento aquático quando os policiais avistaram uma embarcação saindo da margem paraguaia, sentido a margem brasileira, parando em um porto em Pato Bragado.

Com isso às equipes deram voz de abordagem, mas o piloto e os suspeitos que aguardavam para retirar a carga ilegal da embarcação fugiram em meio a mata e não foram mais encontrados. Ao chegar no porto, os policiais fizeram vistoria e constataram 11 galões de agrotóxicos contrabandeados que somaram 220 litros.

 

A carga e o barco foram apreendidos e encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal em Guaíra também no Oeste paranaense.

O QUE DIZ A LEI:

A produção, o transporte, a compra/venda e a utilização de agrotóxico contrabandeado ou pirateado são crimes de sonegação, contrabando e descaminho. Também estão enquadrados na Lei dos Crimes Ambientais (Lei nº 9605, de 12 de fevereiro de 1988); contrabando ou descaminho (art. 334 do Código Penal) e na Lei dos Agrotóxicos (Lei 7.802/89).

Quem comete esses crimes está sujeito a penas de reclusão de dois a quatro anos, além de pesadas multas, que podem chegar a R$ 2 milhões, e o mais grave, a destruição de lavouras onde os produtos ilegais foram aplicados pelos agricultores.

(Débora Damasceno/Sou Agro )

(Foto: BPFron)

 

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)