AGRICULTURA
Saiba o que travou os contratos futuros da soja brasileira e o que esperar daqui pra frente
#souagro| O produtor de soja enfrentou muita oscilação de mercado nos últimos meses. Falando em contratos futuros o resultado que normalmente era significativo ainda está tímido com as vendas da safra passada e muito baixo na safra atual.
"Para falar do cenário de soja, a gente tem que fazer uma breve retrospectiva, lembrar um pouquinho do que aconteceu nos meses anteriores que foi a quebra de safra aqui na América do sul para mais de 30 milhões de toneladas que acabou reduzindo os níveis de estoque mundo e acabou jogando os os níveis de preços um pouco mais para cima, níveis recordes acima dos 17 dólares, combinado com a taxa de câmbio, com o dólar a níveis historicamente altos fizeram com que os preços da soja no Porto fossem acima dos seus R$ 200 por saca e o produtor vendo toda essa volatilidade, acabou optando por comercializar menos volume do que em anos anteriores", explica Carlos Oschiro, Consultor em Gerenciamento de Riscos da StoneX.
VEJA O VÍDEO:
https://youtu.be/9le5HTLjg0s
Falando a nível de Brasil tanto as vendas da safra atual, quanto da passada estão abaixo dos resultados anteriores.
"Hoje, faltando mais ou menos 3 meses para acabar o ano a nível Brasil, nós temos 85% só da safra 2022 comercializada, contra perto aí de 92, 90% e já falando aí da safra futura de 2023, as vendas elas estão ainda mais lentas, com apenas 16% da safra comercializada, contra quase 30% é da safra do ano passado, comercializada para esse mesmo período do ano", explica o consultor.
No Paraná isso fica ainda mais evidente, com números menores que o nível Brasil.
"E quando a gente fala do Paraná, os números, eles ainda são mais expressivos. Por exemplo, os produtores paranaenses, eles só comercializaram 76% da safra 2022 até agora e somente 3% da safra de 2023. Então, os produtores aí bastante arredios na comercialização", diz Carlos.
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