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PECUÁRIA

Saiba como está a evolução de vendas do frango brasileiro nos últimos meses

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Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| Ainda que tenham contribuído para alcançar o volume recorde ocorrido em agosto, as vendas externas da carne continuam tendo participação mínima nas exportações brasileiras de carne de frango. E enquanto o volume aumentou mais de 18% sobre os mesmos oito meses de 2021, o de carne salgada registrou variação anual inferior a 7%.

Em outras palavras, quem permanece isolado como carro-chefe das exportações do setor são os cortes de frango que, entre janeiro e agosto, registraram aumento de volume de, praticamente, 10%,com isso representando cerca de 72,5% do total embarcado no período. Na sequência vem o frango inteiro, cujo volume, até aqui, permanece 3% aquém do registrado nos dois primeiros quadrimestres de 2021, respondendo por cerca de 21,5% das exportações totais.

 

Sobre o preço médio, os quatro itens registram melhora significativa neste ano. A menor delas (+17,09%) recaiu sobre os industrializados, visto que os demais itens apresentaram aumento superior a 20%.

Como resultado, os avanços na receita cambial foram ainda mais expressivos. Devido à queda de volume, o frango inteiro apresentou o menor índice de incremento (+18,45%). Já os cortes, industrializados e a carne salgada registraram índices de aumento muito próximos (respectivamente, +38,26%, +38,33% e +37,35%), ou seja, com variação de menos de um ponto percentual entre o menor e o maior aumento.

 

Daí a receita cambial da carne de frango neste ano ser mais de um terço maior que a do mesmo período de 2021.

 

(Débora Damasceno/Sou Agro  com Avisite)

(Fotos: reprodução)

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)