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Boletim Climático

Com registros de geada, Paraná tem mais um dia atípico de primavera

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Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| Depois da neve em Santa Catarina, agora foi a vez da geada dar as caras em plena primavera. O registro do fenômeno ocorreu em várias cidades paranaenses que tiveram um amanhecer bem gelado neste sábado (24). Alguns registros foram nas cidades de Castro e Carambeí.

“Nós tivemos um amanhecer de sábado com bastante frio em vários setores do Paraná, inclusive com formação de geadas, especialmente na região sudoeste, centro sul, Campos Gerais e parte da região metropolitana de Curitiba. O menor valor observado ocorreu em São Mateus do Sul, com – 0,2 °C. A tendência para as próximas horas deste sábado é do tempo, se manter estável em praticamente todos os setores. Possibilidade de alguma chuva apenas entre o Oeste e o sudoeste, mais para o final da noite. “, diz o meteorologista do Simepar Samuel Braun.

 

VEJA OS REGISTROS DA GEADA: 

 

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Depois da geada, a previsão é de que a chuva volte e tem até previsão de tempestades para os próximos dias.

“A partir de domingo, o tempo volta a ficar bastante instável em boa parte do estado do Paraná. Inclusive, não se descartando a ocorrência de tempestades de temporais, principalmente no interior do Paraná, região Oeste, noroeste e até mesmo no norte do Paraná. O risco de tempestades um pouco mais elevada no domingo, mas a chuva, a partir de amanhã, ela deve ocorrer em praticamente todos os setores e ao longo da próxima semana, pelo menos até a próxima quarta-feira. O ambiente vai continuar bastante instável aqui no Paraná”, finaliza Samuel.

FRIO PARA AS LAVOURAS NESTE PERÍODO

Sobre o momento atual das lavouras, o agrometeorologista Reginaldo Ferreira, explica que as plantas precisam criar mecanismos de defesa para as baixas temperaturas não causem danos.

“A gente tem aí as plantas tentando se adaptar à essa condição e isso acontece conosco, então quando sentimos frio, nós vamos lá e colocamos um casaco, não é o caso das plantas, mas elas precisam produzir adaptativos para tentar se proteger contra essa mudança de temperatura, principalmente no caso das culturas mais sensíveis, que são de verão, quando acontece uma temperatura um pouco mais baixa. Com isso, significa dizer que elas precisam gastar um pouco mais de energia para produzir adaptativo para tentar se proteger”, diz Reginaldo.

(Débora Damasceno/Sou Agro  )

 

(Fotos: Rádio Ponta Grossa e Fotógrafo Bueno)

 

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)