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Americanos se impressionam com estrutura do setor brasileiro de aves
#souagro| Nós mostramos no começo deste mês aqui no Sou Agro que americanos do Departamento de Agricultura dos EUA vieram ao Brasil para fazer uma avaliação de defesa sanitária, auditando protocolos e conhecendo a estrutura do sistema de defesa e vigilância agropecuária no setor avícola do país.
O trabalho terminou na semana passada em São Paulo. O grupo se disse impressionado com a transparência de informações, as condições de rastreabilidade e com o avanço do sistema de controle integrado em relação à última visita, realizada em 2012. Os Estados Unidos ainda não importam carne de frango ou ovos do Brasil.
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O foco da missão era o mercado de aves vivas. Já existe uma negociação para a certificação de pintinhos de um dia e ovos férteis, exigência legal para que o Brasil possa exportar esses produtos aos americanos. O grupo levantou informações, especialmente, sobre a vigilância da doença de Newcastle. O último caso no Brasil ocorreu em 2006.
O coordenador-geral de Sanidade Animal do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Jorge Caetano Junior, lembrou que o Brasil representa também um diferencial para a genética de aves. “Aqui não temos a Influenza Aviária, doença que ocorre em todos os continentes, menos na América do Sul. O país é um local seguro para as multinacionais desse ramo se instalarem”, explicou. Só em 2022, quase 38 milhões de aves foram abatidas nos Estados Unidos por causa da doença.
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Durante duas semanas, os representantes do governo americano, após reunião inicial em Brasília, visitaram São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás. Eles visitaram granjas, associações de produtores, serviços veterinários estaduais e superintendências federais de Agricultura. A última foi a SFA-SP, onde ocorreu a reunião final na tarde de sexta-feira, dia 12.
Os auditores destacaram a facilidade de acesso aos dados, a integração entre instituições estaduais e federais, a capacidade de resposta da Vigilância Agropecuária em eventuais casos de surtos, a biossegurança nos estabelecimentos avícolas, o controle de trânsito animal e as campanhas de comunicação e educação sanitária feitas no país.
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O resultado do trabalho será apresentado no relatório final, que será entregue ao Mapa nos próximos meses. Jorge Caetano afirmou que os elogios e críticas de missões estrangeiras ajudam o Brasil a fortalecer o agro nacional.
(Foto: Mapa)