PECUÁRIA
Paraná é destaque na exportação de ovos
#souagro| O boletim semanal do Deral trouxe os resultados da bovinocultura de corte, avicultura e produção de ovos. Começando com os ovos, no acumulado de janeiro a maio de 2022, segundo o Agrostat Brasil/MAPA, as empresas brasileiras exportaram 11.815 toneladas de ovos e ovoprodutos, volume 15,3% maior que o total exportado em igual período de 2021 (10.245 toneladas).
O faturamento obtido em 2022 foi de US$ 35,726 milhões, 28,7% maior que em igual período de 2021, cujo valor foi de US$ 27,763 milhões. O Paraná, nesses primeiros cinco meses de 2022, apareceu como o primeiro maior exportador nacional, também acusando alta tanto em volume (+ 5,2%) e como em faturamento (+ 26,5%), sendo que os números foram: 2022 (volume: 2.636 toneladas / faturamento: US$ 10,667 milhões) e 2021 (volume: 2.505 toneladas / faturamento: US$ 8,423 milhões).
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Em segundo lugar surge o estado de Mato Grosso, com um volume de 2.634 toneladas e faturamento de US$ 3,209 milhões). Em terceiro lugar vem o estado de São Paulo (2.359 toneladas / US$ 10,160 milhões). Em quarto lugar surge Minas Gerais (1.752 toneladas / US$ 2,305 milhões); em quinto lugar, o Rio Grande do Sul (984 toneladas / US$ 2,624 milhões) e, na sexta colocação vem Santa Catarina (974 toneladas / US$ 4,774 milhões).
AVICULTURA
Falando de avicultura, segundo a Embrapa Suínos e Aves (CNPSA), o custo de produção do frango no Paraná, em junho de 2022, recuou 2,7% sobre o mês de maio de 2022 (R$ 5,62/kg), atingindo o valor de R$ 5,47/kg.
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No mês de junho, o Índice de Custos de Produção de Frango (ICPFrango) foi de 423,50 pontos, 2,61% menor que o de maio, que atingiu 434,86 pontos. No ano de 2022, o ICPFrango acumulado é de +4,95%. Nos últimos 12 meses, a variação foi de +6,11%. Em 2021 (janeiro a dezembro), o ICPFrango acumulado foi de + 19,79%.
O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná, produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva, caiu R$ 0,15/kg em junho com relação a maio, passando de R$ 5,62/kg para R$ 5,47/kg (6% maior que o valor de junho de 2021, cujo valor foi de R$ 5,16/kg). A alimentação dos frangos de corte, principal item no custo de produção, passou a representar 73,9% em junho (R$ 4,04/kg), caindo 3,3% no comparativo com maio do ano corrente (R$ 4,18/kg), 3,8% em relação a janeiro de 2022 e maior 4,4% sobre igual mês de 2021 (R$ 3,87/kg).
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Em junho de 2022, em termos médios, o preço do milho no atacado paranaense valeu R$ 89,09/sc 60 kg, uma baixa de 0,3% sobre o preço médio de junho de 2021 (R$ 89,37/sc 60 kg) e 1,9% sobre o valor do mês anterior (R$ 90,82/sc 60 kg). Já outro indispensável insumo para a nutrição das aves, o farelo de soja, em junho de 2022 atingiu R$ 2.540,61/tonelada, 7,8% maior que o preço praticado em junho de 2021 (R$ 2.356,39/tonelada), porém, 1,8% menor que o preço médio estadual de maio de 2022 (R$ 2.588,46/tonelada).
Nos outros dois estados, principais centros de criação de frangos de corte e produção de carnes, os custos de produção em junho de 2022 foram: Santa Catarina (R$ 5,65/kg) e Rio Grande do Sul (R$ 5,91/kg), o primeiro menor e o segundo maior, em relação ao mês anterior, respectivamente, de – 0,2% (maio: R$ 5,66/kg) e 0,7% (maio: R$ 5,87kg).
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No Paraná, em junho de 2022, a alimentação das aves custou R$ 4,04/kg, um valor 3,3% menor que o de maio, cujo valor foi de 4,18/kg. Em junho de 2022, o preço médio do frango vivo ao produtor no Paraná foi de R$ 5,58/kg, estável em relação ao mês anterior, porém 9% maior sobre aquele de junho de 2021 (R$ 5,12kg) e 9,8% sobre janeiro do ano corrente (R$ 5,08/kg).
BOVINOCULTURA DE CORTE
Já na bovinocultura de corte, seguindo a recente volatilidade na cotação do dólar, a arroba bovina apresentou alta nas últimas semanas. Iniciando o mês cotada a R$ 314,75 (Cepea), o produto acumula uma alta de 3,2% até a data da elaboração deste boletim.
Outro fator que ajuda a manter a cotação em alta são as exportações: em comparação ao mesmo período do ano anterior, no mês de junho houve um aumento de 36,8% na receita oriunda do comércio com outros países.
O principal comprador foi a China, que aumentou em 86%, em valor, a importação de carne brasileira no primeiro semestre de 2022, em comparação ao mesmo período de 2021.
(Débora Damasceno/Sou Agro com Deral)
(Foto: reprodução internet)