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Conheça o estudo que mostra expansão sustentável do cacau
#souagro| Estudo da Embrapa e instituições parceiras comprovou que a expansão sustentável do cacau tem sido extremamente benéfica para a Amazônia e integra geração de emprego e renda à preservação da floresta.
O Pará é o maior produtor nacional do cacau, com um rendimento superior a 50% do total movimentado no País - R$ 1,8 de 3,5 bilhões . 70% do cultivo é feito em áreas degradadas, por agricultores familiares e em sistemas agroflorestais. O resultado é a recuperação dessas áreas, cuja maior parte foi convertida de pastagens, com a redução do fogo e do desmatamento na região.
O trabalho “A expansão sustentável do cacau (Theobroma cacao) no estado do Pará e sua contribuição para a recuperação de áreas degradadas e redução do fogo” foi publicado eno Journal of Geographic Information System.
Ele apresenta a descrição detalhada da evolução das plantações de cacau em termos de sua expansão histórica, práticas de propriedades agrícolas, transições de uso da terra e regimes de fogo.
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O cacau acentua a floresta
A área monitorada e mapeada pela pesquisa no Pará está localizada nos dez municípios de maior produção cacaueira no estado e corresponde às regiões da Transamazônica, Sudeste do Pará, Nordeste do Pará e Baixo Tocantins, utilizando metodologias participativas junto às comunidades locais. Por meio da modelagem e dos padrões de imagem estabelecidos na análise, o estudo apontou, incialmente, a existência de 70 mil hectares de cacau (até 2019) em 26 municípios paraenses. Como o trabalho de monitoramento é permanente, novos dados analisados após a publicação do estudo já apontam 90 mil hectares até 2021. “Nossa meta é nos aproximarmos, cada vez mais, dos números oficiais, mas sabemos das dificuldades de chegar a esses números”, aponta Venturieri. O trabalho conta com o apoio financeiro do Funcacau para identificação das lavouras cacaueiras no estado.- “O produtor consegue minimizar seu prejuízo, mas precisa receber”, diz FPA sobre atraso do Seguro Rural
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