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Sanidade animal é garantia de qualidade na produção

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Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| Garantir a sanidade animal é uma maneira de atestar a qualidade do produto e assim conseguir levar a produção brasileira para o mundo. É justamente nisso que o Mercolab atua. Um laboratório que presta serviços veterinários desde 2002 na área de sanidade animal, alimentos, bromatologia e água.

A equipe é formada por veterinários, biólogos, zootecnistas, tecnólogos em alimentos e técnicos com treinamento para a realização dos exames e auxílio na interpretação dos mesmos. Alberto Back, doutor e médico veterinário faz parte desse time e destaca a importância da sanidade animal.

“Nós estamos vivendo uma certa estabilidade quanto a sanidade geral. Nós acompanhamos o que acontece ao redor do mundo com respeito à sanidade animal e o Brasil está numa posição muito privilegiada. A indústria como um todo, junto com o governo nós chegamos a um patamar de qualidade sanitária e o nosso carimbo de tudo isso é a exportação pra mais de 70% dos países do mundo e eles compram porque nós temos qualidade. Se nós fizermos uma comparação da sanidade brasileira com a com o restante do mundo vamos perceber que nós estamos muito bem no nosso padrão sanitário e é claro que enfrentamos problema, mas a indústria e o governo juntos conseguimos um padrão muito estável, muito desejado”, detalha o médico veterinário.

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Sanidade animal é garantia de qualidade na produção

 

 

CUIDADOS DA PORTEIRA PARA DENTRO

Dentro da propriedade é importante que os produtores mantenham todo cuidado: “Começa por lá. É claro que tem uma informação técnica transmitida a eles, mas é relevante o trabalho que eles fazem, o cuidado que eles tem. Tem um jargão que nós utilizamos muito que dá pra dar uma ideia muito boa, As doenças não andam sozinha, nós é que levamos. Então se acontece um problema sanitário em um plantel de suínos ou de aves, alguém levou isso para dentro da propriedade. Então a importância daqueles que estão envolvidos no cuidado dos animais deles respeitarem, ouvirem as informações técnicas, os direcionamentos técnicos para executarem conforme estabelecido, porque isso garante esse padrão sanitário”, detalha Alberto.

AS DOENÇAS QUE MAIS PREOCUPAM
As doenças mais preocupantes na avicultura não existem no Brasil, mesmo assim há outras que geram alerta: “Existem duas doenças que são dramáticas no mundo todo e felizmente elas não existem no Brasil, que é a chamada Influenza aviária que nunca chegou no Brasil e também a New Castle. O fato de nós não termos elas, nos abre uma porta enorme para exportação. Mas é claro que nós temos um grupo de outras doenças que nós precisamos de cuidado. As empresas organizadas, as cooperativas, as grandes indústrias tem um cuidado enorme. Para nós entrarmos dentro de um aviário, nós temos que trocar de calçado, tomar banho e trocar de roupa, por causa desse cuidado. Quando eventualmente um surto acontece, mesmo assim há uma transmissão, as indústrias trabalham, eliminam essas aves e controlam. Então, nós temos doenças como a salmonela, como os micoplasmas, que são doenças da avicultura que a gente tem esse cuidado. A grande maioria das doenças nós transmitimos no aviário. Então pode eventualmente ir via ração, algumas delas, mas a maioria está na propriedade, no cruzamento de animais. E é por isso que as propriedades hoje quem cria frango só cria frango e quem cria suíno, cria separado. Então o produtor rural ele tem um papel bastante relevante no controle das enfermidades, porque nós é que levamos de um lado pra outro”, explica o médico veterinário.

 

MOMENTO POSITIVO

O setor enfrenta sim dificuldade, mas de acordo com Alberto, este é um momento muito positivo: “No geral nós estamos vivendo um momento muito bom. Temos nossos desafios, nossas dificuldades, mas nós estamos exportando bastante, as exportação continuam em em períodos com maior lucratividade, com menor lucratividade, mas nós estamos aproveitando o momento de bom comércio externo com a com as nossas aves, pela qualidade que temos e pelo volume que produzimos”, detalha Alberto.

“Nós nunca chegamos a um patamar de qualidade sanitária como estamos vivendo hoje. Temos pequenos problemas? Temos. Há necessidade de vigilância contínua? Há necessidade. Mas hoje nós chegamos em um patamar muito estável, muito bom quanto a qualidade sanitária e é por isso que nós somos referência no mundo e nós conseguimos exportar e essa mesma qualidade que nós exportamos é que nós consumimos internamente”, complementa.

LABORATÓRIO CREDENCIADO

O MercoLab está credenciado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA para realização de análises oficiais de controle e monitoria para salmonela e micoplasmas das aves conforme o PNSA, Anemia Infeciosa Equina.

“Para nós podermos prestar serviço à indústria e um serviço de qualidade, a indústria exige de nós um padrão. Então os laboratórios estão enquadrados em normas internacionais e também temos certificações do Governo Federal. Nós prestamos análises pra os programas de controle de enfermidades principalmente de aves, suínos, equinos e bovinos. Nós somos credenciados para isso, eles vem e fazem as avaliações, as certificações e constatam que nós temos capacidade e nós nos enquadramos dentro dessas exigências. As nossas análises elas são respeitadas mundialmente. Há importadores que exigem análise de laboratório certificado e nós temos as certificações para poder atender a indústria e a indústria exporta com qualidade”, finaliza Alberto Back.

(Débora Damasceno com Sirlei Benetti/Sou Agro)

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)