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Nova Ferroeste é apresentada a investidores na Itália

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Débora Damasceno
Débora Damasceno

O governador Carlos Massa Ratinho Junior encerrou nesta sexta-feira (10) a viagem de cinco dias à Itália para apresentar os potenciais do Paraná a possíveis novos investidores, com destaque para a Nova Ferroeste.

Ele se encontrou com dirigentes e empresários da Associazione delle Camere Di Commercio Italiane all’Estero (Associação da Câmara do Comércio Italiano no Exterior), instituição responsável por conectar organizações internacionais com empresas italianas, e com o Embaixador do Brasil na Itália, Hélio Vitor Ramos, ambos em Roma.

 

Na quarta-feira (08), no Vaticano, Ratinho Junior participou de um encontro com o Papa Francisco. “Foi uma viagem bastante proveitosa. Mostrei todos os projetos, programas e ações em andamento no Estado nesses pouco mais de três anos e meio. A recepção por parte do empresariado foi muito positiva”, disse o governador.

 

“Em relação ao encontro com o Papa Francisco, tive a oportunidade de apresentar as iniciativas do nosso Estado em prol das pessoas idosas. O Paraná é reconhecido como um estado amigo do idoso, porque a nossa gestão colocou essa população no centro das políticas públicas”, acrescentou.

 

INFRAESTRUTURA

Ratinho Junior dedicou especial atenção à apresentação do projeto da Nova Ferroeste, estrada de ferro que ligará Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, no litoral paranaense. Ficou pré-agendada a organização de um evento na Embaixada do Brasil na Itália no segundo semestre deste ano para divulgar a ferrovia.

Ao todo serão 1.304 quilômetros, que vão cortar o Oeste do Paraná, celeiro da produção de grãos do País, com a previsão de construção dos ramais Chapecó/Cascavel e Foz do Iguaçu/Cascavel, o que vai permitir a captação de carga Oeste catarinense, do Paraguai e da Argentina.

 

O projeto já nasce como o segundo maior corredor de grãos e contêineres refrigerados do País, o que deve transformar o Paraná num hub logístico da América do Sul por atrair parte da produção de países vizinhos como a Argentina e o Paraguai. Se estivesse em operação hoje, a ferrovia poderia transportar cerca de 38 milhões de toneladas de produtos (26 milhões de toneladas seguiriam diretamente para o Porto de Paranaguá).

A proposta está em processo de obtenção da Licença Prévia Ambiental junto ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). O projeto deve ir a leilão na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) no segundo semestre. A empresa ou consórcio vencedor fará a obra e poderá explorar a ferrovia. Os ramais são parte do edital de concessão.

“É o maior projeto estruturante em andamento no Estado, algo que vai mudar a dinâmica de exportação de produtos de toda a parte sul do País. O Paraná e o Brasil vão ganhar muito com a construção deste corredor sobre trilhos”, ressaltou o governador.

No encontro com lideranças italianas, Ratinho Junior reforçou os bons indicadores do Paraná na economia, incluindo a atração de R$ 120 bilhões em investimentos privados e o recorde, no ano passado, na geração de empregos, com a abertura de 176 mil postos com carteira assinada.

(Fonte e fotos: AEN)

(Débora Damasceno/Sou Agro)