AGRICULTURA
Conheça o produtor que venceu a cigarrinha e garantiu colheita recorde de milho
Débora Damasceno
#souagro| O produtor rural enfrenta muitas dificuldades diárias com as produções das lavouras, como se costuma dizer: trata-se de uma empresa a céu aberto e justamente por isso, as condições climáticas e as adversidades da natureza afetam diretamente no resultado final, seja qual for a cultura. No caso do milho, além das condições climáticas, tem a cigarrinha, uma praga que tirou o sono dos agricultores, principalmente nesta safra.
Mas se por um lado, muita produção foi destruída por essa praga, teve quem conseguiu vencer a cigarrinha e garantir uma safra recorde. É o caso do seo Adriano Vivian, com uma propriedade no Oeste do Paraná, ele utilizou novos métodos que resultaram em uma produção de 413 sacas por alqueire.
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VEJA O VÍDEO:
O produtor está há dois anos testando uma nova forma de adubação química nas gramíneas, mas neste ano com a colaboração climática, o resultado na safra de milho foi surpreendente, em anos anteriores o resultado girou em torno de 5% de aumento na produtividade, mas em 2022 subiu para 15%. Segundo o produtor, com o preço dos fertilizantes ultrapassando os mil dólares, é preciso otimizar o trabalho na lavoura.
“Levando em consideração que a cultura do milho ela define grande parte da sua produtividade nos primeiros trinta dias após a germinação, a gente resolveu aplicar toda a adubação da cultura na base. Em uma área foi usado 100 pontos de N e 50 pontos de fósforo e potássio. Estamos tendo uma produtividade de 413 sacas por alqueire. Claro que estamos com uma variedade, uma grande caixa produtiva e o clima correu muito bem”, disse o produtor rural.
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As aplicações contra a praga também foram feitas, mas o combate a cigarrinha foi o que mais surpreendeu. “Foram feitas seis aplicações para o controle da cigarrinha, duas aplicações para o controle do percevejo e duas aplicações de fungicida. Não foi feita adubação de cobertura, então a gente também tem feito esse experimento no trigo. Não usa a adubação de cobertura. Põe tudo na base. Já no passado tivemos resultados interessantes e esse ano está surpreendendo”, detalhou.
“O plantio foi feito na segunda quinzena de janeiro. Foram feitas seis aplicações para o controle da cigarrinha que eu acho que é o grande diferencial, mas o o principal diferencial, foi a aplicação de todo o adubo na base por ocasião do plantio. Não tem plantas caídas a não teve problemas. Então, é uma produtividade muito expressiva”, finalizou o produtor.
(Débora Damasceno com Sirlei Benetti/Sou Agro)
Fotos: Adriano Vivian
