ESPECIAIS

Duas elefantas movimentaram a fronteira de Foz do Iguaçu

Ageiel Machado
Ageiel Machado

#souagro | Dois animais passaram pela ponte da Fraternidade em Foz do Iguaçu nesta terça-feira (10). As elefantas Pocha e Guilhermina vieram da Argentina com destino ao  Santuário de Elefantes Brasil (SEB), na Chapada dos Guimarães, Mato Grosso.

Ao entrar no Brasil, os animais seguiram pela BR-469 até a Rua Itaboraí, na área rural do município, a fim de causar menos estresse aos animais e evitar problemas com o tráfego. Ao chegarem na BR-277, duas equipes da PRF continuaram o trajeto e irão guiar Pocha e Guillermina até o Santuário.

 

 

A movimentação iniciou ainda na madrugada, a operação para translado dos animais foi realizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Eles tiveram apoio da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu, da Foztrans e Diretoria Agropecuária. O contato com os consulados foi conduzido pela Diretoria de Assuntos Internacionais.

“Tudo correu conforme o esperado e com um trabalho integrado muito importante, onde todos os órgãos foram solícitos no atendimento e com muita agilidade. Vamos agora seguir com a viagem e chegar nessa nova casa de mãe e filha”, agradeceu Daniel Moura, biólogo e diretor do Santuário de Elefantes Brasil.

 

 

A nova vida de Pocha e Guillermina

As elefantas viviam no Ecoparque Mendoza, Argentina, que será desativado. No local não havia muito espaço para locomoção por conta dos muros de concreto que o cercam. No Santuário, terão um espaço de 1.100 hectares na floresta, além da companhia de outras cinco elefantas.

Pocha é a mãe e tem 55 anos. Ela chegou ao zoológico em 1968, vinda da Alemanha. Já Guillermina tem 22 anos e nasceu na Argentina, sem conhecer outro ambiente que não fossem as paredes de concreto.

De acordo com os biólogos do Santuário, há muita expectativa para a adaptação da família ao novo local, que será um momento de descoberta e oportunidades, principalmente para Guillermina, que terá um primeiro contato com o mundo natural.

Como a reserva não é aberta ao público, a nova vida de mãe e filha deverá ocorrer com tranquilidade, em um local destinado a proteger, resgatar e prover um santuário de ambiente natural para elefantes em cativeiro.

 

(Ageiél Machado com assessoria PMFI)

 

 

(Foto: assessoria PMFI)

(Ageiel Machado/Sou Agro)