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Com multa milionária, fábrica clandestina de palmito é fechada no PR

Débora Damasceno
Débora Damasceno
#souagro| Mais uma fábrica clandestina de palmito foi fechada no Paraná. Desta vez, o flagrante foi em Guaraqueçaba. Segundo a Polícia Ambiental, as informações eram de que os suspeitos estavam praticando a extração ilegal e industrialização de palmito. Durante o monitoramento na região, as equipes conseguiram identificar e abordar dois homens dentro da fábrica ilegal. [caption id="attachment_24280" align="aligncenter" width="768"]palmito Fábrica ilegal de palmito - Foto: Polícia Ambiental[/caption]   Com o flagrante, a equipe deu voz de prisão aos envolvidos que estavam manipulando 3 toneladas de palmito juçara (espécie em extinção) juntamente com produtos químicos utilizados para a fabricação de conserva, de forma precária, sem os critério de higiene necessários para o consumo. Com os dois homens foram encontradas 2 espingardas sem documentação. Eles foram levados para a delegacia. Todo o material apreendido foi levado para a sede do Batalhão de Policia Ambiental – Força Verde na cidade de São Jose dos Pinhais.   Resultados - 1023 unidades de palmito Jussara in natura (cerca de 3 Toneladas); - 768 vidros de palmito em conserva. - 234 vidros vazios. - 09 botijões de gás. - 05 bombonas de armazenamento. - 20kg de antioxidante. - 10kg sal. - 02 espingardas cal .32. - 07 pássaros nativos silvestres. - Auto de Infração Ambiental no valor aproximado de $1.000.000 (um milhão de reais). [caption id="attachment_24278" align="aligncenter" width="1280"]palmito Fábrica ilegal de palmito - Foto: Polícia Ambiental[/caption] CRIME A lei prevê que quem transporta, vende ou armazena palmito irregular comete crime ambiental, com multa de R$ 300 para cada quilo apreendido. DENUNCIE A orientação da Polícia Militar Ambiental é para que a população denuncie quando souber de situações irregulares como esta dos palmitos. É de extrema importância essa participação dos moradores para evitar atividades que não estejam de acordo com a lei. Para denunciar basta ligar para 181. (Débora Damasceno/Sou Agro) 

(Débora Damasceno/Sou Agro)