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Guerra faz Bunge suspender operações e fechar escritórios na Ucrânia

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Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| Os reflexos da guerra entre Rússia e Ucrânia já são vistos nas grandes empresas. A Bunge, é uma das principais empresas de agronegócio e alimentos, é líder em originação de grãos, em processamento de soja e trigo e na contratação de frete logístico e anunciou o fim das operações e o fechamento dos escritórios na Ucrânia.

As instalações nas cidades de Nikolaev e Dnipro são de processamento de oleaginosas e foram fechadas por conta da guerra entre os dois países. A Bunge emprega mais de mil pessoas no país e também possui e opera elevadores de grãos e um terminal de exportação na Ucrânia, Além disso, opera uma planta de processamento de milho disse a empresa.

 

A Bunge no mundo agro:

Com mais de dois séculos de experiência e escala global, a Bunge é líder mundial no processamento de sementes oleaginosas e na produção e fornecimento de óleos e gorduras vegetais especiais, em parcerias com os agricultores para melhorar a produtividade e a eficiência ambiental da agricultura nas cadeias de valor para levar produtos de qualidade de onde eles são produzidos para onde são consumidos.

 

Guerra que afeta o agro: 

Nesta quinta-feira (24) a Rússia começou os ataques na Ucrânia, depois de quatro meses de ameaças. Nós trouxemos aqui no portal Sou Agro os detalhes de como essa crise entre os dois países afeta o agronegócio brasileiro.

Pode parecer que não, mas muita coisa deve sofrer impactos aqui no Brasil. Uma delas é o milho, afinal a Ucrânia é responsável pela venda de 17% do milho em todo mercado mundial, perde para o Brasil, Argentina e EUA, mas mesmo assim tem relevância em quantidade de produção. Além disso, o país é um dos maiores exportadores de grãos e óleos vegetais. Ucrânia e Rússia juntas, também são responsáveis por exportar 30% do trigo comprado pelo mundo.

Mas não para por aí, essa guerra deve afetar também o fornecimento e preços do petróleo e alimentos e até mesmo na inflação brasileira.

 

(Débora Damasceno/ Sou Agro com agências)

(Débora Damasceno/Sou Agro)