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TECNOLOGIA

Máquina brasileira pode plantar 4 mil árvores por hora

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Amanda Guedes
Amanda Guedes
A empresa brasileira Mahogany Roraima criou uma máquina capaz de plantar 4 mil árvores por hora para reflorestamento, além de regar, fertilizar e monitorar o plantio de forma inteligente. A Forest Bot, como foi batizada, pode realizar o plantio comercial de árvores e também visar uma ambiciosa meta de reflorestamento para reverter as mudanças climáticas em escala global.
[caption id="attachment_237640" align="alignleft" width="430"] Segundo a empresa, 100 máquinas poderiam plantar 1 trilhão de árvores em 14 anos. (imagem – Mahogany Roraima)[/caption]

                Segundo a empresa, cientistas apontam que 1 trilhão de árvores devem ser plantadas para conter o problema de fixação de carbono e reverter as mudanças climáticas. Com aproximadamente 100 máquinas Forest Bot, o número de 1 trilhão de árvores poderia ser alcançado em apenas 14 anos. O AgEvolution já havia entrevistado o presidente da empresa, Marcello Guimarães, sobre este tema. O desafio de plantar árvores em grande escala para alcançar números como estes é grande. A máquina, no entanto, é 100% automática e planta mudas de diversas espécies a uma velocidade aproximada de 13 km/h. “Com dez máquinas poderíamos plantar 200 hectares de floresta a cada 3 horas e meia. Em um ciclo de 24 horas, poderíamos plantar 1.200 hectares por dia ou 438.000 hectares por ano usando apenas dez máquinas”, diz Marcello. A operação robotizada de sua tarefa tem orientação via GPS, além de uma inteligência artificial e análise da imagem 3D dos objetos que realizaram o registro de todas as ações no banco de dados da máquina. Além disso, todo esse registro contará com geoprocessamento e transferência de dados para “nuvem” quando conectada à internet. Mudas Além da dificuldade do plantio em massa, outro problema é a produção de mudas em larga escala, o que pode ser solucionado por meio da instalação de viveiros. De acordo com o empresário, a solução seria instalar viveiros em diversos estados ao mesmo tempo, mesclando 50% de espécies nativas e 50% de exóticas. Desse modo, as espécies que podem ser cortadas também já seriam replantadas, enquanto as nativas permaneceriam no local, a fim de formar as florestas. Guimarães afirmou que ambos problemas, ambiental e o de extração ilegal de madeira, seriam potencialmente solucionados.

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FONTE - AGEVOLUTION

(Amanda Guedes/Sou Agro)