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TECNOLOGIA

Drones fazem a diferença em operações anti-contrabando

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Vandre Dubiela
Vandre Dubiela

 

O Vigifronteira (Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais) ampliou o uso de drones para realizar a fiscalização contra contrabando e irregularidades no Sul do País.

A operação Ronda IX, por exemplo, apreendeu animais, milho, soja e outros produtos de origem vegetal no Rio Grande do Sul e no Paraná nas últimas semanas com o apoio dos equipamentos.

Em um ano e meio de utilização de drones nas operações de fiscalização agropecuária, os drones já deram mostras de eficiência, especialmente no Paraná, onde seis deles apoiaram apreensões de produtos de origem vegetal e animal.

Segundo o coordenador do Grupo de Trabalho de Introdução ao Uso de Drones na Fiscalização, Roberto Siqueira Filho, o objetivo é ampliar a utilização dos equipamentos nas fiscalizações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

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“O drone facilita muito nosso trabalho em várias áreas, como, por exemplo, na fiscalização das pesquisas com transgênicos, porque conseguimos fazer medições das plantas com maior assertividade, por meio das imagens”, explica.

Segundo ele, o Grupo de Trabalho estuda outras formas de usar o equipamento como, por exemplo, o monitoramento da entrada de animais nas fronteiras, o que pode ocorrer de forma ilegal.

O coordenador informa que o GT já identificou a necessidade de ter drones com softwares para agilizar a medição de algumas áreas monitoradas, assim como alguns com dispositivo infravermelho para as fiscalizações noturnas.

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“Nossa intenção é adquirir softwares e outras ferramentas para ampliar o alcance desse equipamento nas fiscalizações. Esse trabalho está em etapa inicial, mas que será ampliado a partir de agora, no pós-pandemia”, reforça Roberto.

 

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Drones

O equipamento foi útil na recente operação do Vigifronteira para apreensão de agrotóxicos e de outros produtos ilegais e também será em várias outras áreas de atuação dos fiscais federais.

O Grupo considera que o ideal é ter drones em todas as fiscalizações agropecuárias de campo com pelo menos um fiscal habilitado a usar o equipamento em cada região do país.

 

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“Em breve poderemos treinar auditores do Paraná e de outros estados, como Mato Grosso e São Paulo, que já manifestaram interesse no uso dos drones, assim como outros estados”, revela Roberto.

No momento, o GT planeja, na próxima atividade de fiscalização na área de produtos e serviços de origem animal, levar um veterinário para acompanhar as ações. “E com a ajuda do drone fica mais fácil mapear e monitorar a área de circulação de animais contrabandeados, por exemplo”, esclarece.

 

Fonte: Ministério da Agricultura

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)