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Reviravolta graças à agroindústria e ao apoio da Cresol
A história de Leocledes Gossler, conhecido como Tico, e Giovana Karina Gregolon é cheia de reviravoltas. Por algum tempo, o casal tentou viver na cidade. Giovana era professora de Matemática e Tico trabalhava como frentista num posto de gasolina. Mas sem grandes perspectivas eles resolveram se mudar para a área rural de Chopinzinho, no Sudoeste do Estado, e apostar no cultivo de frutas. Depois de algumas safras frustradas os dois estavam prontos para desistir dos seus planos. Foi então que descobriram uma vocação que redirecionou suas vidas, a agroindústria.
Hoje Giovana e Tico têm uma marca própria, a LG Alimentos, que estampa embalagens de bolachas, cucas e queijos coloniais. A produção é vendida em feiras, panificadoras e para o programa Merenda Escolar do município e do Estado. Com esforço e assistência técnica o casal atingiu um equilíbrio financeiro e faz planos para ampliar os negócios no futuro.
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Apoio da Cresol
Toda essa produção precisava de um espaço adequado, e eles recorreram a um financiamento na Cresol para construir instalações separadas para o queijo e panificados. A estrutura soma 48 metros quadrados e conta com fornos, assadeiras, pia e mesas em inox, câmara fria e sala de cura. “Antes eu fazia tudo dentro de casa, mas precisava de uma estrutura melhor para preparar o queijo separado das bolachas. Agora, a luta é legalizar a agroindústria e conseguir o SIM (Serviço de Inspeção Municipal). Queremos transformar todo o leite da propriedade em queijo porque ainda entregamos uma parte para o laticínio”, observa Giovana. Para construir as agroindústrias, o casal recorreu a um financiamento de R$ 37 mil na Cresol. Giovana acrescentou que eles construíram, ainda, uma sala de ordenha, uma exigência para a regularização da agroindústria do queijo, desta vez com o recursos próprios. Fonte: IDR-Paraná