SOU AGRO MULHER

Homem e mulher do campo também precisam cuidar da saúde

Sirlei Benetti
Sirlei Benetti

 

#souagro | Cuidar da saúde e realizar exames regulares também precisam ser uma prática constante do homem e da mulher do campo. Principalmente em um momento como o que estamos vivendo, por conta da pandemia do novo coronavírus. As consultas periódicas costumam ser um eficaz aliado contra doenças, principalmente em relação à prevenção.

Um dos exemplos dessa nova mentalidade no campo é a agricultora Erondina Pritsch, moradora da Linha Peroba, em Guaraniaçu. Para ter disposição e força para encarar o dia a dia na agroindústria voltada à produção de massas artesanais, Dina, como é mais conhecida, sempre procura estar com os exames em dia. O mesmo acontece com seus familiares. “A lida no campo é muito dura. Por isso, cuidar da saúde deve vir em primeiro lugar”, sugere a agricultora, que produz em sua propriedade pratos como tortéi, lasanha, macarrão, empadão, bolo, pastel, agnoline, entre outras variedades. A propriedade de dona Dina também faz parte de um circuito de turismo rural em Guaraniaçu e seus produtos ainda reforçam o cardápio nutricional das escolas, por intermédio da merenda escolar.

A diretora-administrativa da Clínica Acesso Saúde Cascavel/Toledo, Débora Fernanda Basso Rupp, comenta que desde a implantação do empreendimento há sete anos, um dos focos justamente foi garantir saúde de qualidade ao produtor rural. “Apesar dos vários fatores de risco para a saúde, como a exposição a temperaturas extremas, esforço repetitivo, manuseio de cargas, muitos dos agricultores ou agricultores não contavam com acessibilidade de condições facilitadas para cuidar do seu bem maior, a saúde”, comenta ela.

As temperaturas elevadas podem influenciar na saúde mental do agricultor, ocasionando ansiedade, insônia, irritabilidade, tensão, dores estomacais, entre outros sintomas. A exposição ao sol, remete a cuidados extras na prevenção de doenças de pele. Já o contato com chuva e frio, pode acarretar em doenças respiratórias.

O uso de maquinários em períodos prolongados, demandando maior esforço físico, geram dores musculares, articulares e queixas frequentes de dores nas costas.

Outro ponto importante: o produtor(a) tem  a falsa ideia de que não precisa praticar exercícios físicos, pelo fato de já realizaram diversas atividades no dia a dia na propriedade.  “No entanto, sabemos que o exercício físico que possibilita a melhora na flexibilidade, força, coordenação, resistência muscular e cardiorrespiratória.

Os cuidados com a alimentação de qualidade também são fundamentais, no sentido de proporcionar disposição, imunidade, prevenção do diabetes, obesidade e hipertensão. “A prevenção sempre custa menor que o tratamento”.

(Vandré Dubiela)

 

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(Sirlei Benetti/Sou Agro)