PET
Setor de banho e tosa sente os reflexos da pandemia
souagro | Diferentes ramos da sociedade, uns de maneira mais intensa e outros em proporção menor, sentiram os reflexos ocasionados pela pandemia do novo coronavirus, desde que tudo começou há cerca de um ano. O setor de banho e tosa é um dos que sentiu o baque, como explica o médico-veterinário da Vida Pets em Cascavel, Marcelo Morato.
“A pandemia teve um impacto bem grande, principalmente há um ano, quando houve o primeiro lockdown. Naquele momento, o mercado dos pets teve sim reflexos”, comenta. Segundo ele, apenas as clínicas e hospitais dedicados ao tratamento dos pets não fecharam, por serem considerados serviços essenciais. Já a parte de banho e tosa sofreu restrições e uma queda na procura. Mas esse cenário tende a mudar, a partir do momento que todas as faixas etárias começarem a ter acesso à vacina de combate ao coronavirus.
Clique na entrevista do médico veterinário Marcelo Morato
Na parte hospitalar ocorreu aumento da procura. “Justamente por as pessoas estarem em casa e perceberem algumas alterações nos seus pets, levando-os a trazer para tratamento ou, se necessário, intervenções cirúrgicas”.
Banho e tosa
Essa parte de banho e tosa, conforme Marcelo Morato, é fundamental na prevenção do novo coronavirus, uma vez que não há comprovação de que os animais possam contrair a doença, mas em contrapartida, podem funcionar como “transporte” do vírus, devido ao contato das mãos de pessoas infectadas, podendo transmitir para outras pessoas que tenham contato com a pelagem do animal”.
A dona de casa Samanta Costa, moradora do bairro Presidente, em Cascavel, e há quatro anos “mãe” do cachorrinho Thor, da raça yorkshire, diz que o número de idas ao pets para banhos e tosas realmente diminuiu, com o intuito de preservar familiares e manter o distanciamento social. “Esperamos que tudo isso acabe logo e tudo volte ao normal”. (Vandré Dubiela)
Foto: Arquivo Marcelo Morato
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