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Uva de algodão doce e manga de colher, que tal?

Redação Sou Agro
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Uva de algodão doce e manga de colher. É sério? Nos mercados e feiras da Bahia e do Brasil, mangas como as do tipo Espada, Rosa, Tommy e Palmer são algumas das mais conhecidas e preferidas dos brasileiros. Já quando o assunto são as uvas, as dos tipos Thompson e Vitória são duas das queridinhas do público.

No entanto, algumas novidades que são produzidas em solo baiano e até já caíram no gosto de consumidores de outros países,foram apresentadas na Vila da Fruticultura da e-Agro 2024, em Salvador.

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A “manga de colher” e a “uva de algodão doce” são exemplos de novidades que os visitantes tiveram a oportunidade de experimentar na vila da fruticultura. As variedades do tipo Keitt e Kent, têm a característica de serem mangas sem fiapos, com sua polpa macia e sabor adocicado, o que possibilita seu consumo diretamente com uma colher e sem desperdício. Uma outra fruta que vem fazendo sucesso no exterior e tem tudo para cair no gosto dos brasileiros é uva cotton candy, com gosto de algodão doce. Essa variedade possui um sabor semelhante ao doce e, geralmente, quem come acaba revisitando memórias da infância.

Vila da Fruticultura | e-Agro 2024

As mangas Keitt e Kent e a uva Cotton Candy são só alguns exemplos de frutas que estiveram disponíveis para degustação do público na Vila da Fruticultura, que aconteceu entre os dias 7, 8 e 9 de novembro. Muitas outras novidades ficaram disponíveis para os visitantes.

A implementação da tecnologia na fruticultura é cada vez mais frequente e, só por isso, foi possível o desenvolvimento de frutas como essas, ainda pouco conhecidas no Brasil. De acordo com Eduardo Brandão, diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), a tecnologia tem refletido diretamente na qualidade dos frutos produzidos e na rentabilidade dos produtores. “Tecnologias como melhoramento genético, irrigação, bioinsumos, realidade virtual aumentada e rastreabilidade já são uma realidade na produção de frutas do Brasil. A pesquisa e a ciência têm chegado sobretudo aos pequenos e médios produtores que até então não tinham muito contato com as novas tecnologias”.

Eduardo Brandão, diretor executivo da Abrafrutas

O objetivo da vila é apresentar ao público como a tecnologia no campo tem influenciado diretamente nos frutos que chegam até a mesa dos consumidores. Dessa forma, a e-Agro se mostrou uma oportunidade de ouro para levar à cidade, o que acontece no campo. “A gente espera, além divulgar e fazer networking com pequenos, médios e grande produtores, ter esse contato direto com consumidores, fazendo com que a gente possa passar o que tem sido feito e mostrar a pujança da fruticultura em relação à inovação e tecnologia nos últimos anos”. Disse Brandão.

Oportunidade de geração de negócios na Vila da Fruticultura

Se o espaço foi uma grande oportunidade para o público de Salvador conhecer novidades produzidas no nordeste brasileiro, a Vila da Fruticultura também pode ser uma virada de chave para as empresas que vão compor o local. A Agrodan, por exemplo, é uma empresa fundada em 1987, no Vale do São Francisco, mas tem sua atuação quase toda voltada para a exportação das frutas.

Segundo Paulo Dantas, diretor comercial da empresa, a Vila na e-Agro chega em boa hora, justamente no momento em que a empresa busca aumentar sua atividade no mercado interno. “Acabamos de participar em uma feira, em São Paulo, para a gente começar a abrir o mercado no Sul e no Sudeste, e esse evento em Salvador vai ser o primeiro do Nordeste que a Agrodan vai poder mostrar ao consumidor da Bahia o que temos de diferente, que é uma das melhores mangas do mundo. A expectativa é bastante positiva”.

(Por Assessoria Faeb)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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