Produtores investem em canola para reduzir riscos
Em tempos de extremos climáticos, o produtor rural de Santa Bárbara do Sul, Diego Pasinato, explica os motivos que o levaram a investir na canola: menor risco, liquidez e mercado. “Implantamos pela primeira vez a cultura da canola no ano passado e resolvemos aumentar a área para este ano em 10%”, disse Pasinato.
“O que nos levou a este aumento de área foi uma maior liquidez, os riscos são menores em relação a cultura de trigo, cevada e a aveia, que normalmente são implantadas no inverno e que passam por um risco final de geadas e excesso de chuvas que podem comprometer a produção e a qualidade do grão. A cultura da canola é mais resistente a geada, ao frio e excesso de chuva, proporcionando maior rentabilidade”, comparou.
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“O mercado vem crescendo. Existem cooperativas aqui na região que recebem o grão”, concluiu o produtor de Santa Bárbara do Sul.
Nesta safra, a área cultivada com canola no Estado cresceu 74% em relação a safra anterior. Segundo estimativa da Emater/RS-Ascar são aproximadamente 134 mil hectares cultivados com a oleaginosa. “Sabemos que a canola melhorou muito geneticamente”, afirmou o extensionista rural da Emater/RS-Ascar Ivo Dahlke. “A colheita também melhorou, hoje se colhe em uma só etapa e, além disso, os tratamentos culturais são mínimos, com reduzido problema com insetos e doenças”, completou Dahlke.
(Com Emater/Tchê)