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Arroz: exportação segue mais atrativa

Redação Sou Agro
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As negociações de arroz em casca no spot nacional estiveram mais travadas na última semana, refletindo a “queda de braço” entre vendedores e compradores. Segundo pesquisadores do Cepea, orizicultores têm preferido comercializar a matéria-prima no porto de Rio Grande, onde as ofertas para exportação se mantêm mais vantajosas, mesmo com a recente queda do dólar.

No mercado doméstico, os negócios foram pontuais, realizados conforme os compromissos financeiros de vendedores, que esperam uma valorização do casca. Do lado das unidades de beneficiamento, ainda conforme pesquisadores do Cepea, prevaleceu a manutenção dos preços de compra; somente aqueles com maior necessidade de repor estoques se dispuseram a pagar valores ligeiramente superiores. De modo geral, a dificuldade na venda do produto beneficiado, pressionado por varejistas e atacadistas, levou agentes a postergar novas aquisições.

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O Indicador CEPEA/ESALQ do café robusta do tipo 6, peneira 13 acima, subiu 4,2% na primeira quinzena de julho, renovando, no dia 12, o recorde real da série do Cepea, iniciada em novembro de 2001 (valores deflacionados pelo IGP-DI de junho/24), ao fechar a R$ 1.292,34/saca de 60 kg.

CAFÉ

Para o arábica, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, acumula alta de 5,3% (ou de 72,24 Reais/sc) na parcial de julho. Segundo pesquisadores do Cepea, mesmo com as chuvas da semana passada limitando a colheita de café no Norte do Paraná e em parte do estado de São Paulo, os trabalhos de campo seguem em ritmo acelerado no Brasil.

Levantamento do Cepea mostra que, considerando-se as variedades arábica e robusta, aproximadamente 60% do volume esperado para a safra 2024/25 já foi colhido. Quanto às exportações brasileiras de café, no ano-safra 2023/24 (de julho/23 a junho/24), foi batido recorde de 47,3 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 32,7% frente às 35,63 milhões de sacas embarcadas na temporada anterior – dados Cecafé.

ALGODÃO

Os preços do algodão em pluma estão oscilando no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, a expectativa de entrada mais intensa da pluma da atual temporada no spot nacional e a flexibilidade de alguns vendedores, que buscam liquidar lotes da safra de 2023, resultam em quedas nas cotações.

Por outro lado, conforme pesquisadores do Cepea, a disponibilidade ainda limitada no spot mantém parte dos vendedores firme nos valores de suas ofertas e leva compradores com maior necessidade a elevar os preços de aquisição. Além disso, divergências nas cotações externas também influenciam a flutuação no Brasil. No acumulado da primeira quinzena de julho, porém, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, registra avanço de 4,2%.

(Com CEPEA)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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