Em Assis Chateaubriand, município do Oeste do Paraná, a seca aniquilou as lavouras. A preocupação é enorme. A Câmara de Vereadores indicou ao Executivo realização de estudos para o Decreto de Emergência. “O produtor de Assis está descapitalizado vem de várias frustrações. Na última soja que colhida houve grande quebra e o preço de hoje é metade do preço da soja comercializada há um ano e meio. E tem ainda o fator custo de produção, que hoje está muito alto. Por isso encaminhamos essa indicação”, relata o vereador e presidente do Sindicato Rural de Assis Chateaubriand, Valdemar Melato.

Segundo Melato, o decreto de emergência pode facilitar a renegociação de dívidas dos produtores junto aos agentes financeiros. A partir de agora, a indicação deve ser analisada pela prefeitura, com o envolvimento da Defesa Civil e Secretaria de Agricultura.

Safra de soja e milho deve fechar com o maior prejuízo dos últimos 25 anos, diz Cepea

Lei que proíbe pesca e comercialização de 12 espécies de peixe deve ajudar na preservação e estimular a economia

Na região Oeste do Paraná, os municípios mais afetados são Assis Chateaubriand, Palotina, Terra Roxa e Guaíra. “Mesmo se voltara a chover o dano consolidado já é alto. Há lavouras com quebra de 100% e outros municípios já se mobilizam no mesmo sentido, visando o decreto de emergência. Palotina é um deles”.

De acordo com a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), esta deve ser a segunda maior quebra da série histórica, um impacto de quase 20 milhões de toneladas.

(Texto: Fernanda Toigo/Sou Agro)

• Faça parte do grupo de WhatsApp do Sou Agro
• Siga o portal Sou Agro no Instagram

(Redação Sou Agro/Sou Agro)