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“Você só trabalha errado se quiser”, diz produtor que melhorou resultados com ajuda técnica do Senar

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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“Você só trabalha errado se você quiser”. Ao citar a frase, o ovinocultor Osivan de Sá Batista, do município de Paulistana, no semiárido do Piauí (na divisa com Pernambuco), fala com orgulho dos resultados obtidos com a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

Com o suporte do técnico de campo que atende a região, o produtor melhorou o manejo das pastagens, controlou a enfermidade dos animais, reduziu os custos de produção e aprimorou a gestão das receitas e despesas e hoje tem uma noção mais clara do que entra e sai do caixa com a atividade da ovinocultura.

 

A relação com o Senar começou com uma palestra no município. Curioso, Osivan foi até o local com outros produtores da sua comunidade rural para saber do que se tratava. E as dicas que ouviu naquele dia, há cerca de três anos, foram fundamentais para que despertasse o interesse em receber assistência técnica.

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O produtor quis saber mais sobre o Senar e conheceu o técnico Manoel de Macedo, que segundo Osivan, foi o responsável pelas mudanças de mentalidade e o aprimoramento da gestão do sítio, onde há quase 10 anos trabalha com a recria de animais, que são comercializados após a fase de terminação.

“Eu nunca tive orientação. Eu trabalhava e achava que estava tendo retorno, mas não estava. Podia melhorar e muito”. Nos primeiros diagnósticos, Osivan descobriu que os animais “castigavam” a pastagem e o capim não sobrevivia. Alguns animais também estavam doentes e precisavam dos medicamentos corretos.

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“Conversamos muito e ele me mostrou onde poderia investir mais e onde estava dando prejuízo e lucro. Coisas que eu não sabia. Hoje meus animais são mais saudáveis e o lucro melhorou muito. Hoje sei o que devo fazer graças à assistência técnica”.

A relação com o técnico de campo, inicialmente profissional, tornou-se uma amizade que permanece mesmo depois do fim do atendimento. “Estamos sempre nos falando. Até hoje tiro dúvidas com o Manoel e ele sempre está me ajudando. E até repasso as dicas para outros vizinhos que me perguntam o que fiz para dar certo”, revela.

E os resultados da ATeG foram muito além da melhoria de receita, da produção. As conquistas pessoais foram as principais realizações de Osivan após receber a assistência técnica e gerencial. Uma delas aconteceu no ano passado, quando ele comprou um carro como fruto do seu esforço em querer melhorar sua atividade.

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E os benefícios também se estenderam à família e ele já faz planos para o futuro. “Quero formar minhas duas filhas. Uma será veterinária. A outra ainda não decidiu, mas faço questão de ajudar, porque elas vão me auxiliar a tocar o sítio”, orgulha-se o pai Osivan.

“Mas além de ver minhas filhas formadas, quero proporcionar mais conforto para minha família e ter mais estrutura no trabalho”, conclui.

(Com CNA)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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