Foto: Secretaria de Agricultura do Mato Grosso do Sul

Onda de calor: animais ganham picolés e até banho de mangueira

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
Foto: Secretaria de Agricultura do Mato Grosso do Sul

A onda de calor excessivo que castigou boa parte do País durante os últimos dias não provoca mal-estar apenas nos humanos. Os animais também sentem os efeitos das altas temperaturas e precisam de cuidados especiais nesses dias atípicos, explica a coordenadora do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), Aline Duarte. O CRAS é vinculado ao Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e abriga, atualmente, cerca de 250 animais silvestres que estão em fase de reabilitação.

Em uma área anexa ao Parque Estadual do Prosa, cercada de matas (o que já ajuda a melhorar as condições ambientais), estão distribuídos recintos onde vivem temporariamente macacos, araras, papagaios, onças, catetos, jabutis, cágados e diversas outras espécies. Num recinto maior que abrange um lago, duas antas e três capivaras não parecem preocupadas com os recordes de calor registrados nos últimos dias de inverno. Passam o dia revezando entre um mergulho e um passeio nos arredores para pastejar o capim e saborear as frutas que os tratadores oferecem.

Quem vive nos recintos de tela não foi esquecido. As funcionárias do CRAS fizeram picolés de frutas, legumes e água de coco, delícias que os macacos e a loba Delinha prontamente aceitaram. As araras e outras aves maiores ganharam banho de mangueira e pelo barulho que fizeram, não há dúvida de que gostaram. Já para as onças as funcionárias preparam picolés com pedaços de carne e também é importante manter as vasilhas de água sempre cheias, explica Aline Duarte.

Além dessas providências, outro meio de amenizar a temperatura no interior dos recintos é fazendo a cobertura com folhas de coqueiro, que age como um isolante térmico natural.

Com Secretaria de Agricultura do Mato Grosso do Sul

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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