Um ano depois do início das obras civis, 68% da área construída da esmagadora de soja da C.Vale foram concluídos até 31 de maio. Trinta e cinco empresas e 980 operários atuam no canteiro de obras de 12 hectares que o empreendimento ocupará no complexo agroindustrial em Palotina que será o terceiro maior do Brasil. “Passo a passo, com a cabeça nas nuvens, mas com os pés no chão, estamos realizando o sonho mais antigo dos associados”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A cabeça nas nuvens a que o dirigente se refere se justifica pelo fato de a indústria reunir tecnologias da Alemanha, Bélgica, Canadá e Suíça para o processamento de soja.

O gerente da indústria, Samuel Rubert, informa que, quando a esmagadora estiver operando com sua capacidade máxima, entre 200 e 250 caminhões e carretas estarão circulando no parque industrial da cooperativa.

O investimento da obra, deve ser em torno de R$ 1 bilhão, ocupando a terceira posição como a maior esmagadora do Brasil. Após a conclusão da esmagadora, mais 580 empregos diretos e indiretos devem ser gerados.
Os números também impressiona

Inicialmente, a C.Vale deve produzir farelo e óleo. Os produtos serão usados na fabricação de rações e C.Vale e o excedente irá para outras empresas.
Ainda analisando os números, quando se fala em produção eles são ainda mais expressivos: a esmagadora de soja terá capacidade de processamento de 3.500 toneladas por dia, produção de 2.500 toneladas de farelo por dia, 682 toneladas de óleo vegetal para rações e 175 toneladas de casca peletizada para alimentação animal.

O souagro.net tem acompanhado todo o andamento desta obra gigantesca. No mês de abril a cooperativa levou até o canteiro de obras alguns cooperados de azem parte dos comitês educativos de Assis Chateaubriand, Maripá, Palotina e Terra Roxa (PR).

A previsão é que a obra seja concluída no início de 2024.

(Com C.Vale)

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(Liliane Dias/Sou Agro)