Foto: Polícia Federal

Em operação, Polícia Federal identifica dano ambiental com prejuízo de mais de R$ 500 mil

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou, a segunda fase da Operação Espanta-Lobos, com o objetivo de dar prosseguimento a investigações sobre dano ambiental cometido no Parque Indígena Aripuanã, situado em Rondônia.

Na ação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Espigão D’Oeste/RO.

Ainda durante as diligências, policiais federais encontraram, com um dos investigados, drogas para consumo pessoal e por conta dessa situação, ele foi encaminhado para a delegacia.

A primeira fase da operação ocorreu em 1 de abril de 2023, quando a PF destruiu, por meio de explosão, uma ponte construída ilegalmente para dar acesso ao Parque Indígena Aripuanã. De acordo com investigações, um homem foi apontado como o responsável pela construção, manutenção, organização e controle de acesso à terra indígena por meio da ponte, para a retirada de madeiras da área de preservação.

Trabalhos da Polícia Federal, inclusive com utilização de satélites, permitiram o acompanhamento das ações criminosas na região e, após laudo pericial, foi constatado que, apenas nas proximidades da ponte construída de maneira ilegal, o dano ambiental está avaliado em mais de meio milhão de reais.

A referida ponte foi reconstruída, pela terceira vez, em 2022, mesmo após duas explosões feitas pela PF em 2020 e 2022. Um dos investigados, após a última explosão, encaminhou ameaças explícitas à PF, situação essa que pode levá-lo a responder por ameaças proferidas a servidores públicos atuantes no combate aos crimes ambientais na região.

Diante da situação, os suspeitos poderão responder por associação criminosa, furto qualificado, receptação, crimes ambientais, falsidade ideológica e ameaça, além de outros delitos que venham a ser identificados no decorrer dos trabalhos policiais.

Com PF

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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