Brasil reforça parceria comercial com Angola para importação e exportação de produtos do agro

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino

O Brasil reforçou parceria comercial com Angola para importação e exportação de produtos do agro. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu nesta semana o Ministro das Relações Exteriores de Angola, Tete Antonio e comitiva. D

Durante a reunião, os ministros reforçaram a importância do diálogo entre os países, que são parceiros comerciais.

Fávaro reforçou a prioridade do governo federal e o compromisso do Mapa no desenvolvimento de políticas de apoio aos produtores.

O Brasil foi o quinto parceiro comercial nas importações de Angola em 2021. Em 2022, as exportações agropecuárias brasileiras alcançaram o valor de US$ 468,01 milhões. Os principais produtos exportados pelo Brasil para o mercado angolano foram carne de frango in natura, açúcar refinado, demais preparações de carnes, trigo e carne suína in natura.

“Estamos aqui principalmente para reforçar a importância da continuação da nossa cooperação entre Brasil e Angola. Essa visita simboliza um marco nessa parceria estratégica em prol do setor agropecuário”, destacou o ministro de Angola.

O secretário de Relações Internacionais, Roberto Perosa, também falou sobre a cooperação técnica entre os países, para o desenvolvimento de programas da agropecuária. “Podemos colaborar com tecnologias de produção para agricultura tropical, por meio da Embrapa, como no desenvolvimento de políticas públicas, a exemplo do seguro rural”.

A atividade agropecuária em Angola é predominantemente praticada por agricultores familiares. Existem 2.370.757 produtores rurais, sendo 5.877 explorações empresariais e 2.364.880 familiares.

Adidos na Angola

Atualmente, o Mapa possui 28 adidos agrícolas brasileiros designados junto às representações diplomáticas no exterior. Em Luanda, porto que movimenta mais de 70% das mercadorias importadas, o Mapa possui um adido agrícola.

O adido agrícola atua na abertura, manutenção e ampliação de mercados para o agronegócio brasileiro, contribuindo para geração de divisas e empregos no Brasil. Tem o papel de identificar oportunidades, desafios e possibilidades de comércio, investimentos e cooperação. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado e interagem com relevantes formadores de opinião na sociedade civil, imprensa e academia.

Com Mapa

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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