Programa de castração atendeu mais de 5 mil animais em fevereiro, no Paraná
O mês de fevereiro foi cheio para o CastraPet Paraná, programa de castração de cães e gatos. O projeto atendeu 29 municípios percorrendo diversas regiões do Estado, começando em Sulina e encerrando em Curitiba. Nesse mês, 5.609 animais foram atendidos.
Programa de castração atendeu mais de 5 mil animais em fevereiro, no Paraná
Os outros municípios contemplados foram Coronel Vivida; Foz do Jordão; Cantagalo; Paranavaí; São Carlos do Ivaí; São Tomé; Cidade Gaúcha; Guairaçá; Terra Rica; Porecatu; Nova Londrina; Cambé; Umuarama; Sertanópolis; Pérola; Formosa do Oeste; Ubiratã; Corbélia; Ibema; Goioxim; Guaraniaçu; Laranjal; Santa Maria do Oeste; Manoel Ribas; Cândido de Abreu; Reserva; e Tibagi.
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O CastraPet é um programa do Governo do Paraná, executado pelo Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Os recursos são de emendas parlamentares e do Tesouro do Estado e o suporte logístico é dos municípios que realizam o cadastramento dos tutores e disponibilizam o espaço para a estrutura.
Desde o início do programa até o fim de fevereiro já foram atendidos 65.999 animais em 210 municípios.
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O secretário do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, reforça as ações educativas do programa. “Os tutores dos cães e gatos recebem orientações sobre a importância da vacinação, da vermifugação e das visitas periódicas ao veterinário. Os municípios também têm a contrapartida de realizar ações educativas sobre o bom cuidado com os animais, o que ajuda muito a combater o abandono e os maus tratos”, afirmou.
A castração de cães e gatos evita as crias indesejadas, além de doenças como câncer de útero e mamas nas fêmeas, e reduz bastante a incidência do câncer de próstata nos machos, além de zoonoses – doenças infecciosas que podem ser transmitidas para o homem.
O programa está inserido no contexto da saúde única, uma abordagem tripla que preza a associação da saúde humana com a animal e o meio ambiente. Essa abordagem reconhece que a saúde de humanos, animais domésticos e selvagens, plantas e o meio ambiente (incluindo ecossistemas) estão intimamente ligados e são interdependentes.
Protetora voluntária de animais há 10 anos em São Carlos do Ivaí, no Noroeste, Josiane Bonetti ressaltou o valor que o programa tem para os municípios. “Esse programa é imprescindível para os municípios pequenos porque muitas pessoas têm mais de um animal e o custo de castração é muito alto”, disse. Foram castrados 99 animais nesta etapa na cidade.
O CastraPet Paraná encerrou as ações em Curitiba com cerca de 800 animais atendidos. Sônia Gomes Cunha, moradora do bairro Sítio Cercado e cuidadora voluntária de animais, disse que o programa ajuda muito a população dos bairros. “A população acolhe muitos animais de ruas porque as ONGs e a prefeitura não conseguem acolher todos, e o trabalho do CastraPet é muito importante para proporcionar essa castração gratuita”, afirmou.
A agenda de março já está aberta e encerra a terceira etapa do programa. A ação foi iniciada em Ipiranga, nos Campos Gerais, nos dias 2 e 3. Para ser atendido, é necessário se cadastrar na prefeitura de cada município.
Até o dia 15, o programa passará por mais seis municípios: Irati (04 e 06), Prudentópolis (07 e 08), Carambeí (09), Ponta Grossa (10 e 11), Balsa Nova (13 e 14) e Campo do Tenente (15).
Com AEN