“Não existe uma ferramenta sozinha que funcione”, diz agrônomo, sobre combate à cigarrinha
A cigarrinha do milho já é uma conhecida antiga do produtor rural, mas apesar de o agricultor estar, cada vez mais, aprendendo lidar com a praga, a cada ano ela evolui, assim como ferramenta de controle.
“Temos visto nos últimos anos o aumento da população da cigarrinha e o produtor precisa ficar atento por que se trata de uma união de ferramentas para minizar que o problema seja maior ainda”, afirma Daniel Cordeiro, que é engenheiro agrônomo.
A preocupação com as pragas e o manejo correto de fertilizantes e de inseticidas é um dos assuntos aos quais o produtor rural tem acesso durante o Encontro de Verão na Fazenda Experimental da Coamo, em Campo Mourão. E é claro que nossa equipe, que esteve presente no evento, traz esse assunto que é relevante ao produtor rural.
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Alguns produtores fazem até dez aplicações para evitar que as pragas se proliferem. Mas tudo vai depender do ambiente onde a produção está inserida. “A praga da cigarrinha chega num momento em que o produtor está com bastante atividades na propriedade e aí acaba pecando no controle inicial. Não existe uma ferramenta sozinha que funcione, o agricultor precisa estar bem atento a isso para saber em que momento e em quais plantas a praga pode se abrigar”, explica.
E não é só a cigarrinha. O pulgão é uma praga conhecida também do produtor de milho e precisa de ferramenta de combate. “Pode causar vários problemas, e por isso o controle precisa ser feito simultaneamente. Os inseticidas que o produtor aplica para percevejo no início da lavoura, por exemplo, pode trazer ação para a cigarrinha e para o pulgão. Às vezes, o produtor se atenta a uma coisa e esquece da outra”, lembra.
Sobre o evento
A Coamo retomou o tradicional Encontro de Verão na Fazenda Experimental. Depois de dois anos sem realizar o evento por conta da pandemia, a volta era muito esperada pelo produtor rural.
Esta é a 35ª edição do encontro que começou no último dia 30 e vai até o dia 3 de fevereiro com apresentações em dez estações de pesquisa com foco em difundir tecnologias para cada produtor que passa por lá. Mais de quatro mil pessoas devem passar pelo evento em Campo Mourão. São cooperados de todo o estado do Paraná, também do Mato Grosso do Sul, Santa Catarina. Muito produtor que veio de longe para poder aproveitar essa busca pelo conhecimento.
Confira a reportagem completa de Sirlei Benetti AQUI.