“Nunca vi nada parecido, é inacreditável”, diz produtor que teve silagem atingida por raio no PR
#souagro| A gente sempre fala aqui no Sou Agro que o produtor rural tem uma empresa a céu aberto e sempre está sujeito ao que as condições climáticas reservam para os locais onde estão às propriedades. No caso de hoje, foi um raio que causou prejuízo após atingir o estoque de silagem silagem pré-secada em Toledo, Oeste do Paraná. O fato foi na Linha Angola, Distrito Dez de Maio.
A situação foi retratada pelo Edson Schmidt que tem um canal no youtube e dividiu com os inscritos o que aconteceu durante a madrugada de segunda-feira (02). Ele conta que esta não foi a primeira vez que os raios causaram prejuízos na propriedade: “Tivemos uma chuva muito boa no final da madrugada e começo da manhã. Meu pai logo cedo, me avisou que tinha batido um raio aqui perto da casa do meu pai. Já tivemos últimos nos últimos dez anos, tivemos pelo menos 4 incidentes com raio. Em um deles matou vários animais. Em outra situação, o choque de um raio bateu na cerca, inclusive recém feito. Numa terceira vez, bateu bem perto casa do pai, matou a árvore, inclusive que deu muito prejuízo de queima de eletrodomésticos. Naquela oportunidade. E hoje, pela quarta vez em dez anos, a incidência muito grande aqui na propriedade de raio e infelizmente atingiu a silagem pré-secada”, contou.
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Mesmo não sendo a primeira vez de casos com raios, foi a única vez que ele viu a silagem ser atingida e inclusive fez um buraco na terra.
“Eu estava passando aqui do lado, um monte de silagem pré-secada e me deparei com esses furos aqui. Tem uns resquícios de queimadura que bateu aqui e deu essa queimadura. No chão os pedaços de plástico. E o mais interessante é que do outro temos vários sinais, inclusive sinal que fez na terra e a terra que levantou que está em cima do monte de silagem. Nunca vi nada parecido é inacreditável. Derreteu o plástico, já vi muita coisa, mas bater no monte de silagem pré-secado, essa é a primeira vez, é inacreditável.
Edson faz o relato do prejuízo e relembra que o produtor rural está sempre enfrentando as condições climáticas e tentando se recuperar das perdas causadas pelos desastres naturais.
“Isso é pra mostrar como a gente trabalha numa empresa a céu aberto e a gente está vulnerável a tanta coisa. Às vezes a gente acha que a gente está fazendo um dinheiro, está sobrando alguma coisa e aí, de um dia para o outro, a gente pode, por exemplo, aqui, eu vou ter uma perda considerável, porque esse material aqui não tem mais como eu plastificar que faz dias que foi enfardado, então já não tem como comercializar. Já tive a despesa aí de arrumar o aparelho choque que não foi barato”, finaliza o produtor