Foto: Forbes/Reuters

AEC eleva previsões para embarques de soja, farelo e milho em dezembro

Redação Sou Agro
Redação Sou Agro
Foto: Forbes/Reuters

O saldo comercial brasileiro deverá crescer 23,7% em 2025 em relação a 2024, para cerca de US$ 93 bilhões, com impulso das exportações da agropecuária e da indústria de transformação, enquanto as importações ficarão praticamente estáveis, de acordo com previsões da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil) divulgadas nesta terça-feira (17).

As exportações da indústria de transformação deverão aumentar 7,8%, para US$ 195,3 bilhões, enquanto a receita com as exportações da agropecuária foram vistas em US$ 81,1 bilhões, crescimento de quase 10%.

Industrialização é fundamental para agregar valor ao agro

Plantio nem bem terminou, mas colheita já preocupa os produtores

Considerando a indústria extrativa, que deverá apresentar recuo de 2,5%, para US$ 80,7 bilhões, segundo a AEB, o total exportado pelo Brasil deverá avançar 5,7%, para US$ 358,8 bilhões. Já a importação brasileira foi projetada em US$ 265,8 bilhões.

Para o presidente da AEB, José Augusto de Castro, “não obstante as quedas de preços e/ou de volumes observadas nos dois últimos anos, por razões diversas, as exportações de commodities permanecem como motor de sustentação das exportações brasileiras”.

A soja deverá voltar a ocupar a liderança na receita exportadora do Brasil, após perdê-la para o petróleo em 2024, com US$ 49,5 bilhões, o que significaria aumento de quase 15% na comparação anual diante de uma esperada recuperação da safra do país, o maior produtor e exportador global da oleaginosa.

Já o petróleo deverá ter receita de US$ 44,1 bilhões em 2025, baixa de 0,6% em relação a 2024.

Os embarques minério de ferro deverão render US$ 28,56 bilhões, queda de 4,4% na mesma comparação.

A AEB projeta novo forte crescimento nas exportações de café, para US$ 13,6 bilhões, com avanço de 17,5% ante os recordes de 2024.

A exportação de açúcar, por sua vez, deverá recuar 5,3%, para US$ 17,8 bilhões, enquanto a de óleos combustíveis de petróleo cairá 6,2%, para US$ 11,2 bilhões.

As carnes bovinas e de aves deverão apresentar novos fortes crescimentos, rendendo juntas quase US$ 25 bilhões.

(Com Forbes)

 

 

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

Entre em um
dos grupos!

Mais Lidas

Notícias Relacionadas