AGRICULTURA

Safra de sorgo 2024/25 começa a ser plantada em todo país

Redação Sou Agro
Redação Sou Agro

 

O sorgo é um dos cereais mais plantados do mundo e no Brasil não é diferente: a área plantada com a cultura cresce a cada safra.

De acordo com a Conab – Companhia Nacional de Abastecimento, a perspectiva para a temporada 2024/25 é de que o sorgo ocupe uma área de 1,46 milhão de hectares, um crescimento de 2,9% em relação ao período anterior, com produção de 4,425 milhões de toneladas. Além disso, segundo a Abramilho – Associação Brasileiro dos Produtores de Milho e Sorgo, a produção nacional do cereal dobrou nos últimos quatro anos e transformou o Brasil no terceiro maior produtor mundial. “De forma geral, a cultura do sorgo tem uma ampla adaptação às condições climáticas das diferentes regiões do Brasil”, destaca Eder Arakawa, Líder da Brevant® Sementes para Brasil e Paraguai.

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Como todo cultivo, o sorgo pode ser alvo de pragas e doenças que podem impactar sua produtividade, mas se bem manejado, pode trazer resultados surpreendentes, além de ser uma ferramenta na rotação de culturas, sendo uma aliada em plantios com alta pressão de cigarrinha do milho. “Temos relatos de rendimentos superiores a 190 sacos por hectare em plantios do verão”, afirma Arakawa.

Curiosidades, mitos e verdades do sorgo

O sorgo é considerado uma cultura versátil. Sua produção, que antes era destinada apenas à alimentação animal, vem ganhando protagonismo na dieta humana com cerveja, pipoca, farinhas, entre outros alimentos e até mesmo na indústria de biocombustível.

O cereal está sendo muito demandado pela indústria alimentícia para consumo humano, devido a características como ação antioxidante, amido residente e sem glúten. De acordo com Arakawa, isso proporciona ter alimentos produzidos para pessoas celíacas, com intolerância ao glúten. O sorgo também atua na redução de obesidade e apresenta fibra alimentar, o que é importante para o nosso organismo.

“O sorgo pode estar presente na nossa vida até no transporte, já que a gente tem visto cada vez mais o mercado falar no termo ‘etanol de cereais’. Isso abre o olho da indústria, porque um quilo de milho ou um quilo de sorgo têm a capacidade de produzir a mesma quantidade de etanol e em qualidades muito similares”, observa Arakawa.

(Com Assessoria)

 

(Redação Sou Agro/Sou Agro)