Mosca-dos-chifres: Parasita causa perdas superiores a R$ 15 bilhões por ano
A produção de carne e leite no Brasil sofre com inúmeros desafios sanitários, principalmente os relacionados ao controle de parasitas, como as moscas-dos-chifres, responsável por perdas econômicas pela redução da produtividade, com queda em ganho de peso e em produção de leite. “O Brasil possui clima que favorece a existência desse inseto em todas as regiões”, comenta o médico-veterinário Felipe Pivoto, gerente de serviços técnicos de animais de produção da Vetoquinol Saúde Animal.
O clima tropical (quente e úmido) proporciona o ambiente ideal à mosca-dos-chifres (Haematobia irritans). Nessas condições, ela se replica com intensidade. “Os dias com chuvas não tão pesadas mas frequentes são os melhores para o ciclo de vida não parasitário da mosca. Isso ocorre porque a fêmea ovoposita nos bolos fecais dos bovinos e a chuva torrencial pode destruir a massa que abriga os ovos e as larvas, causando interrupção do ciclo evolutivo do inseto hematófago”, explica o médico-veterinário.
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A mosca-dos-chifres possui o seguinte ciclo evolutivo: ovo, larva e pupa. A ovoposição ocorre de forma profunda nas fezes frescas de bovinos – que reúnem condições favoráveis para o desenvolvimento e proteção contra os raios solares e outras condições ambientais desfavoráveis.
Uma fêmea de Haematobia irritans pode colocar 20 ovos por vez e realiza cerca de 15 posturas. Em casos severos de infestação, estudos apontam que bovinos podem ser parasitados por até dez mil moscas.
“Um bovino infectado pode deixar de ganhar cerca de 40 quilos de peso por ano devido à infestação de cerca de 500 moscas e as vacas desmamam bezerros com menor peso. Já os bovinos leiteiros podem produzir 20% menos. A Embrapa estima os prejuízos anuais à pecuária brasileira em mais de R$ 15 bilhões”, ressalta Felipe Pivoto.
Esse desafio mobilizou a empresa a desenvolver uma solução que combate com eficácia a mosca: o brinco mosquicida. Com eficácia comprovada ao zerar infestações após 30 minutos da aplicação, o brinco é formulado com fipronil e diazinon e tem carência zero para leite e carne.
“Unimos bem-estar animal, controle de enfermidades, otimização de produtividade de alimentos e maior rentabilidade para os pecuaristas. ”, completa o gerente.
(Por Irvin Dias, Comunicação Corporativa)