Quatro azeites produzidos no Brasil entram em guia dos melhores do mundo
Onze azeites brasileiros entraram para a edição de 2025 do guia Flos Olei, que seleciona, há 14 anos, os melhores azeites de oliva do mundo, segundo publicou nesta quinta-feira (03/10), o portal de notícias G1. Dos azeites brasileiros que entraram na lista, seis são do Rio Grande do Sul, quatro de São Paulo e um de Minas Gerais.
Editada pelos jornalistas e críticos italianos Marco Oreggia e Laura Marinelli, o guia costuma ser consultado por importadores para fazer escolhas de produtos em negociações comerciais. As marcas que entram no ranking são selecionadas por uma equipe de provadores do Flos Olei, que dão notas para as marcas de acordo com o cheiro e o gosto.
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Só conquista um lugar na lista o produto que recebe nota acima de 80 pontos. Dentre os azeites brasileiros, os que receberam maior pontuação foram o Azeite Sabiá, em São Paulo, e o da Prosperato, no Rio Grande do Sul. Os dois conquistaram 97 pontos. Apenas a Itália, Espanha e Croácia tiveram azeites com nota 100.
Veja lista dos azeites paulistas que entraram para o guia:
Fazenda do Azeite Sabiá (97 pontos)
Oliq Azeite Extravirgem (87 pontos)
Vinícola Essenza (86 pontos)
Orfeu (85 pontos)
Com 17 hectares de área plantada no município paulista de Santo Antônio do Pinhal, a Fazenda do Campo Alto, do O Sabiá, já está na quarta safra e conta com 86 prêmios internacionais, reconhecendo a excelência do produto entre os melhores do mundo. Da mesma cidade, outro azeite paulista que entrou para a lista é o produzido pela Vinícola Essenza.
Também na serra da Mantiqueira, as fazendas Santo Antônio e São José do Coimbra cultivam oliveiras e processam os azeites extravirgens OLIQ. São mais de 10 mil oliveiras em São Bento do Sapucaí, de diversas variedades, cujos frutos resultam em azeites extravirgens especiais. Aproveitando a diversidade dos produtos da Serra, são produzidos também azeites aromatizados, geleias, doce de leite e café.
O outro azeite que entrou pra lista é produzido pela Orfeu, tradicional em cafés especiais, a fazenda de oliveiras com 1250 metros, produz em solo vulcânico no Vale da Grama.
(Com Assessoria Governo de SP)