Produtores se unem contra invasões de terras em manifestação pacífica

Em Guaíra e Terra Roxa, no Oeste do Paraná o clima continua tenso por conta das invasões de terras produtivas por supostos indígenas.

Há poucos dias um produtor foi agredido ao tentar semear e precisou ser hospitalizado.  O fato desencadeou manifestações de repúdio da Faep e também da FPA, que representam o setor produtivo. De lá pra cá o assunto voltou a ser pauta de várias reuniões com autoridades e representantes sindicais.

Neste sábado (26), uma manifestação pacífica está marcada para acontecer em Guaíra.

 O ato será realizado a partir das 08h, na Rua Francisco Murtinho, em Guaira, e deverá reunir produtores rurais, empresários, lideranças do agronegócio, autoridades políticas, dentre várias outras pessoas.

Além da escalada das invasões, outra preocupação é com o aumento da violência.

Produtora de Palotina é reconhecida nacionalmente por agricultura sustentável e regenerativa

Congresso das Mulheres destaca protagonismo feminino

Segundo as lideranças, entre pelas a Frente Parlamentar do Agronegócio, a  Força Nacional, presente na área, não teria sido eficaz em impedir os conflitos. O documento elaborado pelos deputados enfatiza a urgência na atuação das forças de segurança estaduais para prevenir novas invasões e garantir segurança jurídica, além de solicitar que o STF reconheça a situação como “estado de coisas inconstitucional” no contexto da segurança pública rural.

Os principais pedidos apresentados ao STF incluem a autorização para que a polícia militar e civil intervenham em crimes como esbulho possessório e outras violações em áreas rurais, além de solicitar ofícios aos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná para apresentação de informações sobre os conflitos locais envolvendo comunidades indígenas.

Também foi requerida a suspensão de processos administrativos de demarcação em áreas onde há disputas ou violência, bem como a manutenção da ordem pública e o respeito ao direito de propriedade, evitando que atos ilícitos sejam usados como forma de pressão nas decisões de demarcação.

(Com informações FPA)