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Produtora de Palotina é reconhecida nacionalmente por agricultura sustentável e regenerativa

Redação Sou Agro
Redação Sou Agro

Vanessa Bomm passou por uma mudança radical. Saiu da cidade para o campo, deixou uma carreira de 20 anos na arquitetura para se transformar em produtora rural. Foi um passo importante, mediante um pacto com a excelência. “Vim da área urbana e migrei para o campo por uma questão de sucessão familiar. Meu pai queria que alguém estivesse com ele nos negócios da fazenda. E assim, juntos, iniciamos um trabalho de agricultura sustentável e regenerativa. De lá pra cá estou mais à frente da gestão”, conta.

O trabalho foi tão bem feito que foi reconhecido por um prêmio de âmbito nacional, no Prêmio Mulheres do Agro. Na Categoria Grandes Propriedades, a paranaense de Palotina, Vanessa Bomm, responsável pela Fazenda Mareva, em Terra Roxa (PR), ficou em primeiro lugar. Ela segue o legado familiar na produção de soja, milho e trigo, implementando práticas sustentáveis e regenerativas.

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“Estamos no caminho certo na nossa jornada sustentável, um degrau de cada vez.  Na agricultura sustentável e regenerativa estamos trabalhando muito com as plantas de cobertura na nossa fazenda, fazendo o plantio direto e isso tem nos mostrado e tem criado um ambiente produtivo mais resiliente. Percebemos que a palhada ajuda a proteção térmica, ajuda a manter a saúde do solo, a descompactação do solo, aumentando a saúde do solo com a matéria orgânica, além de sequestrar também o carbono, trazendo melhorias para o ecossistema como um todo”. A jornada que começou com o pró-carbono da Bayer e que hoje está presente em todos os talhões da fazenda. “Foram muitos desafios e também superações”.

Na noite da premiação Vanessa transbordou gratidão, pelos resultados e pelo esforço de todas as pessoas que participaram do processo na fazenda. “Gratidão  à família que confia em mim, à equipe de trabalho que veste a camisa e pelo favor e graça de Deus”, disse emocionada.

Para Vanessa, o resultado do trabalho mostra para a região  Oeste, que tem passado pro desafios climáticos, e também para o Brasil que há possibilidade de aliar produtividade e sustentabilidade.

 

(Redação Sou Agro/Sou Agro)