Foto: CNA

Lideranças femininas voltam de evento com muitos conhecimentos para aplicar

Redação Sou Agro
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Presidentes de sindicatos rurais de Mato Grosso participaram do 9º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), realizado nos dias 23 e 24 de outubro de 2024, em São Paulo. Com o tema “Mulher Agro Brasileira: Voz para o Mundo”, o evento reuniu lideranças femininas de todo o país para debater tendências, desafios e oportunidades no agronegócio.

Representando a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), as presidentes Ana Maria Callegari (Nova Marilândia), Maria das Dores Souza (Araputanga), Ana Paula Cordeiro (Castanheira), Juliana Mesquita (Guiratinga), Juliana Bertolini (Jaciara), Delúbia Maria Tulha (São José do Xingu), Karine de Souza (Ipiranga do Norte) e Denise Hasse (Lucas do Rio Verde) participaram das palestras e rodadas de conversa, agregando experiências e conhecimento.

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Um dos grandes destaques da programação foi a palestra internacional com o Prêmio Nobel da Paz, Rattan Lal, reconhecido por sua atuação em prol da segurança alimentar mundial. Lal abordou a crescente insegurança alimentar, energética e ambiental que afeta o planeta e ressaltou o papel crucial do Brasil na solução desses desafios.

“O Brasil, com seu potencial agrícola e responsabilidade ambiental, pode ser líder na produção sustentável de alimentos e energia, colaborando para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas”, destacou o palestrante, reforçando a importância da agricultura brasileira no cenário global.

Ana Maria Callegari, de Nova Marilândia, reforçou o impacto das discussões sobre sustentabilidade, destacadas por Lal. “A palestra do Rattan Lal foi inspiradora. Volto para Nova Marilândia com uma nova visão sobre como podemos produzir de forma ainda mais responsável, aumentando a produtividade e contribuindo para a segurança alimentar global.”

Delúbia Maria Tulha, de São José do Xingu, também mencionou o valor das palavras de Lal. “O agro brasileiro tem um papel fundamental na segurança alimentar, e em São José do Xingu, estamos prontos para adotar práticas que não só aumentem a nossa eficiência, mas também ajudem o Brasil a se destacar como referência mundial na produção sustentável.”

Ana Paula Cordeiro, de Castanheira, destacou como a abordagem de Lal sobre a segurança energética pode ser aplicada em sua região. “A discussão sobre a importância de fontes de energia renováveis dentro das propriedades foi extremamente relevante. Vamos estudar formas de incorporar soluções sustentáveis em nossa produção, contribuindo tanto para o meio ambiente quanto para a economia local.”

Juliana Mesquita, de Guiratinga, mencionou a importância de preparar a próxima geração para enfrentar esses desafios globais. “A palestra de Lal nos mostrou que a responsabilidade está também em garantir que as futuras gerações estejam preparadas para conduzir o agronegócio de maneira sustentável. Em Guiratinga, precisamos investir em educação para capacitar nossos jovens produtores.”

Juliana Bertolini, de Jaciara, viu na palestra de Lal uma chamada para ação global que começa no local. “O que levamos de Jaciara para todo o estado de Mato Grosso é nossa capacidade de produzir com qualidade, mas agora, com um foco ainda maior na sustentabilidade e na preservação do solo, temas abordados por Rattan Lal que são fundamentais para o futuro do agro.”

Karine de Souza, de Ipiranga do Norte, valorizou o alerta de Lal sobre a insegurança alimentar e energética. “Precisamos garantir que nossas práticas no campo estejam alinhadas com a preservação do meio ambiente e que possamos produzir mais com menos. Em Ipiranga do Norte, levaremos essas estratégias para aumentar a eficiência sem prejudicar nossos recursos.”

Denise Hasse, de Lucas do Rio Verde, ressaltou a importância de integrar conhecimento e inovação para enfrentar os desafios mencionados por Lal. “Precisamos garantir que as inovações tecnológicas e as boas práticas ambientais andem juntas. Em Lucas do Rio Verde, estamos empenhados em desenvolver projetos que promovam esse equilíbrio, buscando sempre a sustentabilidade e a produtividade.”

O 9º CNMA, com a presença dessas líderes mato-grossenses, foi um marco importante para o fortalecimento da presença feminina no agronegócio e para o debate sobre o papel crucial do Brasil no combate à insegurança alimentar e ambiental. As presidentes voltam a Mato Grosso com um conjunto de experiências e conhecimentos que irão transformar e fortalecer suas regiões e o agronegócio local, inspiradas pelas discussões de alto nível e pela visão global trazida por especialistas como Rattan Lal.

(Com CNA)

 

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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