AGRONEGÓCIO
Projeto com recurso de passivo vai financiar estudo sobre butiazais
Redação Sou Agro
Projeto que vai estudar o manejo das áreas naturais e o estado de conservação dos butiazais, em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, vai receber recursos de passivos ambientais da Reposição Florestal Obrigatória (RFO), uma medida legal de mitigação, compensação ou reparação pelo corte de árvores nativas, sob responsabilidade da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema).
O projeto “Integrando conservação e geração de renda através do manejo, cultivo e valorização econômica em áreas com butiazeiros nativos do RS” foi desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), sob a coordenação do pesquisador Gilson Schlindwein, da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). A pesquisa, que será desenvolvida durante três anos em diversas regiões do estado, vai verificar também como as ações interferem na fauna, na flora e na microbiologia do solo, bem como caracterizar plantas com potencial econômico de utilização e produção de mudas.
Sucuri de 2,5 metros aparece em loja e mobiliza bombeiros
Programa para Startups do Agro recebe 251 inscrições
Na última semana (25/07), a analista ambiental da Sema, Joana Bassi, esteve no Centro de Diagnóstico e Pesquisa em Aquicultura (CEPAQ), em Viamão. A analista foi conhecer o projeto desenvolvido pelo DDPA que busca, através da valorização econômica dos frutos do butiazeiro, a preservação desta palmeira que se encontra na lista de espécies ameaçadas de extinção. No local, a analista pode visitar a área onde se encontra a coleção de butiazeiros do DDPA bem como a área de viveiro. No viveiro, são mantidas e cultivadas mudas de butiazeiros obtidas dos trabalhos de pesquisa realizados no Laboratório de Tecnologia de Sementes do Departamento, localizado em Porto Alegre.
Os recursos
A Sema possui um Banco de Projetos pré-aprovados para serem apoiados com recursos provenientes dos passivos ambientais de RFO. Associações de produtores, instituições de extensão rural, pesquisa, assessoria técnica, universidades, e organizações não governamentais podem apresentar propostas para receberem apoio de recursos de RFO aos seus projetos.
(POR MARIA ALICE LUSSANI, Assessoria RS)
