Foto: Willian Tessaro/ Portal Campo Novo
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Incêndio em lavoura faz cidade desaparecer na fumaça

Foto: Willian Tessaro/ Portal Campo Novo
Redação Sou Agro
Redação Sou Agro

 

As cenas pareciam inacreditáveis. A cidade de Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso, foi tomada pela fumaça. O ar ficou completamente poluído, houve correria dos moradores enquanto várias equipes de brigadistas particulares, equipes de fazendas, Corpo de Bombeiros, brigadistas da prefeitura, estiveram combatendo o fogo.  O trabalho durou horas.

As informações preliminares indicam que as chamas consumiram uma lavoura próxima à cidade, resultando em uma densa e escura nuvem de fumaça que encobriu a área.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o incêndio registrado em vegetação próximo à rua Sucupira, zona rural, já se encontra controlado.

 

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As autoridades investigam agora quem foi o autor desse possível incêndio criminoso.

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso extinguiu um incêndio neste domingo (18.08). Outros 16 incêndios florestais são combatidos por 111 bombeiros, que contam com o apoio de quatro aviões, um helicóptero, 40 viaturas, entre caminhonetes e caminhões-pipa, 11 máquinas e quatro barcos.

Em Campo Novo do Parecis, um incêndio começou pela manhã e foi extinto no início da tarde. Nesta ocorrência, além da equipe de bombeiros, atuaram brigadistas da Usina Coprodia e de fazendas vizinhas. Foram utilizados 20 caminhões-pipa em apoio ao caminhão auto-bomba tanque de combate a incêndio dos bombeiros.

Já no Pantanal, 59 bombeiros estão distribuídos na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; na Fazenda Cambarazinho e Porto do Triunfo, em Poconé; e na divisa com a Bolívia e em Porto Conceição, em Cáceres. Nesses locais, os militares contam com três aviões, 16 viaturas, 11 máquinas, quatro barcos e um caminhão-pipa.

Auxiliam nas ações oito funcionários da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), três membros da Defesa Civil do Estado, um integrante do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), brigadistas do ICMBio e Ibama, militares do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.

Dentro do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense (Parna Pantanal), brigadistas do ICMBio e do Ibama combatem um incêndio próximo à divisa da Reserva Particular do Patrimônio Natural Estância Dorochê.

No Parque Estadual Serra Ricardo Franco, em Vila Bela da Santíssima Trindade, são 13 bombeiros em campo. As ações contam com apoio de um avião para o despejo de água.

Trinta e nove bombeiros combatem incêndios florestais entre a Reserva do Cabaçal e Tangará da Serra; na fazenda Santa Lúcia, em Barão de Melgaço; na Fazenda Vale do Dourado, em Rosário Oeste; na APA Nascente do Rio Paraguai, em Diamantino; no Sitio Salvador, em Aripuanã; na Fazenda Luz do Luar, em Juína; na Fazenda Renascer, em Alto Paraguai; na Fazenda Granada, em Paranatinga; na Fazenda Araras, em Alto Garças; e em Mimoso.

Monitoramento de incêndios

O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) monitora com satélites incêndios no Parque Estadual Cristalino e Fazenda Conquista, em Novo Mundo; na Fazenda Floresta VII, em Apiacás; na Fazenda Bauru, em Colniza; na Fazenda Garcias, em Nova Bandeirantes; na Reserva Quelônios do Araguaia, Fazenda Barro Alto, Fazenda Lago Verde e Fazenda Santa Luiza, em Cocalinho; Fazenda Itaiuba, em São José do Xingu; na Pedreira Vila Rica, em Vila Rica; na Lagoa da Confusão, em São Felix do Araguaia; na Fazenda Rio Manso 3, em Novo Santo Antônio; na Fazenda São Paulo do Arino, em Diamantino; no Projeto de Assentamento Reunidas, em Santa Terezinha; na Fazenda Mata Clara, em Vila Rica; na Fazenda Novo Horizonte, em Nova Xavantina; na Fazenda Luta I e II, em Porto Alegre do Norte e Canabrava do Norte; em Querência e Nossa Senhora do Livramento.

São monitorados também incêndios florestais na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo, na Terra Indígena Sangradouro/Volta Grande, na região de Poxoréu, General Carneiro e Novo São Joaquim, na Terra Indígena Perigara, em Barão de Melgaço. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização da Funai.

Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.

Incêndios extintos

Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros extinguiu 64 incêndios florestais no Estado, em Campo Novo do Parecis em Cuiabá, Pontes e Lacerda, Chapada dos Guimarães, Sorriso, Vila Rica, Porto Alegre do Norte, Poconé, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Barão de Melgaço, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Canarana, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Canabrava do Norte, Itanhangá, Primavera do Leste, Paranaíta, Nova Mutum, Sinop, São José do Rio Claro, Alto Araguaia, Alto Paraguai, Novo Santo Antônio, Poxoréu, Cláudia, Jaciara, Confresa, Tesouro, Lucas do Rio Verde, União do Sul, Novo Santo Antônio, Rondonópolis e Barra do Garças.

Focos de calor

Em Mato Grosso, foram registrados 367 focos de calor entre sábado e domingo, conforme última checagem às 17h30, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 322 se concentram na Amazônia, 249 no Cerrado e 67 no Pantanal. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.

(Com Portal Campo NovoBombeiros MT e Tangará em foco)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)