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Pecuária gaúcha mantém otimismo cauteloso para o segundo semestre de 2024
Para a presidente da comissão, Fernanda Costabeber, os primeiros meses foram marcados ainda pelos impactos da seca histórica do início de 2023 seguida de chuvas excessivas, que não apenas atrasaram o crescimento das pastagens mas também mantiveram os preços do gado em alta devido à escassez de animais prontos para o abate. Esta situação contrasta com a abundância de animais no Brasil Central, pressionando ainda mais os preços no mercado local e incentivando a importação de carne de outros Estados para suprir a demanda interna.
A dirigente reforça que, durante este período turbulento, o Instituto Desenvolve Pecuária desempenhou um papel fundamental, promovendo a troca de informações e capacitação técnica. “Organizamos eventos como o Fórum da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, que ajudaram a reunir produtores, indústria e comércio para discutir tanto os desafios quanto às oportunidades emergentes no setor”, destaca.
Adicionalmente, muitas propriedades avançaram em tecnologia e sustentabilidade, adotando práticas de manejo mais eficientes e tecnologias de monitoramento de rebanhos. O governo estadual e entidades setoriais estão planejando lançar novos programas de financiamento e apoio técnico para incentivar práticas inovadoras e sustentáveis entre os pecuaristas. “As expectativas para o restante do ano são de otimismo moderado, com planos de continuar promovendo a inovação e sustentabilidade como pilares para a recuperação e crescimento do setor”, conclui Fernanda.