FOTO: Mairinco de Pauda
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Queijo meia cura produzido em Bonito recebe Selo Arte e pode ganhar mercado nacional

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Redação Sou Agro
Redação Sou Agro

O queijo meia cura da Agropecuária Rio Formoso, do município de Bonito, recebeu o Selo Arte, certificação que possibilita a venda do produto nacionalmente. Este é primeiro queijo tipo meia cura do Estado a receber o selo. O certificado foi entregue pelo secretário-executivo de Desenvolvimento Rogério Beretta, da Semadesc (Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) ao empresário Luiz Lemos de Souza Brito. O evento contou com a presença também do diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, do vice-diretor da Iagro Cristiano Moreira, do coordenador de Pecuária, Marivaldo Miranda, e da equipe técncia de inspeção animal da Iagro, representantes do Senar e Famasul.

“O Selo Arte é uma ação importantíssima de quebra de barreiras comerciais. Estamos trabalhando Semadesc, equipe de Vigilância do Iagro, Senar e Famasul, junto com o Ministério da Agricultura para fazer isso dar certo”, salientou o secretário-executivo Rogério Beretta.

O título, segundo ele ultrapassa as barreiras comerciais. “Estamos cientes que com o Selo não existem barreiras municipais e nem estaduais, podemos vender para o Brasil, alcançar novos mercados. Isto nos dá muita satisfação. É poder numa condição de disputa de abertura de mercado para todo o Brasil, ter mais competitvidade. Então tomara que a gente receba ainda muitas demandas para poder conceder o Selo”, acrescentou Beretta.

O Selo Arte é concedido para o produto e não ao estabelecimento. Com ele, há a possibilidade de comercializar nacionalmente o produto. O estabelecimento precisa estar formalizado ao menos pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM). Com o certificado, é preservada a história do produto, que é único, além dos padrões de qualidade e a garantia da procedência da matéria-prima.

O proprietário da Fazenda, Luiz Lemos de Brito, agradeceu o empenho dos órgãos estaduais em agilizar o processo de aprovação do produto e ressaltou o trabalho da equipe para obter o Selo,  que começou há três anos. “Isso nao foi feito sozinho, tivemos uma grande equipe na propriedade atuando com apoio do Senar, da Famasul, da Semadesc, e da Iagro. É isso que a gente espera do Estado, não só proporcionar para que possamos ter este produto pro Brasil inteiro, mas servir de exemplo para alguns produtores que acham que pode que não é possível. Isso é possível tá aí e aprovado. Mas se a gente não tiver o apoio das instituições, nada disso vai terá êxito. Então não é só um mérito nosso, é de todo mundo”, complementou.

O diretor presidente da Iagro, Daniel Ingold, também elogiou a atuação da equipe e frisou a importância do Selo para melhorar a competividade dos produtos estaduais. “Este é o MS que estamos construindo todos juntos nesta meta de integrar e dar mais prosperidade ao setor. O Selo coroa todo um legado de produção e todo o trabalho que tem sido feito. É o reconhecimento que abre espaço no mercado nacional”, pontuou

Criado em novembro de 2019, o Selo Arte possibilita que produtos artesanais de origem animal, mesmo tendo apenas a certificação sanitária do município (SIM), possam ser comercializados em todo o Brasil. A certificação é uma maneira de incentivar a produção artesanal e dar condições de comercialização, desde que atendam a padrões de regulamentação.
O selo pode ser concedio a produos lácteos, carnes, pescados e seus derivados, e produtos de abelhas.

No Estado já foram 19 produtos certificados sendo eles carnes como a Linguiça de Maracaju, torresmo, linguiça toscana, linguça suína, pernil em ubos, banha e lácteos como manteiga Ghee, queijo meia cura e doce de leite.

Fotos – Mairinco de Pauda

(Com SEMADESC/MS)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)