Uma mulher de 30 anos, cuja identidade não divulgada, foi alvo de mandado de busca e apreensão e após foi detida em flagrante por suspeita de maus-tratos e tráfico de animais silvestres na terça-feira (14), em Curitiba, Paraná.

Segundo a Polícia Civil, após cerca de um mês de investigações, os agentes localizaram o cativeiro na Cidade Industrial, onde os animais eram mantidos. Durante a execução da ordem judicial, a polícia encontrou uma serpente albina da espécie píton birmanesa (Python molurus bivittatus albinu) e uma arara-canindé.

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A serpente exótica, que não é venenosa, é nativa dos continentes asiático e africano, e é comercializada por traficantes por valores que podem alcançar R$ 15 mil. Ela pode crescer até 10 metros de comprimento e pesar até 80 kg.

já a arara-canindé (Ara ararauna), com aproximadamente 80 cm de comprimento, possui plumagem azul e amarela e habita as Américas do Sul e Central, incluindo diversos biomas brasileiros como a Mata Atlântica.

A operação também resultou na descoberta de um papagaio e uma iguana no local. O delegado encarregado do caso descreveu as investigações como “complexas”.

A polícia levou mais de um mês investigando as denúncias de maus-tratos e tráfico de animais silvestres, até o momento do pedido de um mandado de busca e apreensão.

A mulher será indiciada por maus-tratos, já que os animais não estavam em condições apropriadas.

Em sua defesa, a suspeita justificou seu envolvimento com o tráfico alegando ser “apaixonada por animais” e que, por isso, adquiria-os de vários traficantes.

(Com Assessoria)

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(Redação Sou Agro/Sou Agro)